(Foto: Sidney Oliveira) (Foto: )
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Autorizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (Mapa), a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará)
prorrogou o prazo para conclusão da vacinação contra a febre aftosa em bovinos
e bubalinos em maio de 2021. O novo período vai até o dia 30 de junho para
aquisição e vacinação e até dia 15 de julho a notificação. O produtor deve
realizar a vacinação e notificá-la à Adepará.
A prorrogação do prazo foi necessária em razão da
falta de vacinas em alguns municípios, para o alcance da melhor cobertura
vacinal do rebanho e também por conta das condições climáticas do Baixo
Amazonas.
A Adepará objetiva atingir um alto índice de
vacinação contra a doença para cumprir com o Plano Estratégico do Programa
Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa), que visa a retirada da
vacinação a fim de expandir as áreas livres de aftosa sem vacinação e gerar
benefícios econômicos ao país.
“A união dos esforços públicos e privados, a
infraestrutura dos serviços veterinários e os fundamentos técnicos são a base
para a conquista. O objetivo agora é que o Pará, como outros estados, possa
retirar a vacinação contra a febre aftosa e comprovar um eficiente sistema de
defesa sanitária animal,” disse a gerente de Defesa Animal da Adepará, Melanie
Castro.
Notificação
A Adepará também alerta para um procedimento
importante no processo de vacinação: a comprovação. O produtor deve comparecer
ao escritório da Adepará em que a sua propriedade esteja localizada, portando a
nota fiscal da compra das vacinas e a relação do rebanho com a quantidade de
animais, faixa etária e espécie trabalhada.
Devido à pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2),
a notificação pode também ser realizada via internet, pelo Sistema de
Integração Agropecuária (Siapec3), que está disponível para acesso no site da
Adepará.
Justificativa
Em memorando circular datado deste dia 31 de maio,
a médica veterinária Samyra Albuquerque, titular da Gerência do Programa
Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, explica que, para tomar a medida,
considerou as justificativas apresentadas pela Federação da Agricultura e
Pecuária do Pará (Faepa), quanto às dificuldades na aquisição de vacinas e
operacionais de manejo dos bovídeos para a vacinação pelo alto nível das águas
na região do baixo amazonas.
E considerou ainda a análise do estoque de vacinas
realizada no Siapec3, através dos dados inseridos pelas revendas agropecuárias,
bem como pela resposta obtida dos municípios através do PAE, onde alguns destes
informaram que há falta do insumo e que as revendas estão tendo dificuldades
para comprar o mesmo diretamente dos laboratórios e distribuidores. O memorando
não vale para as unidades da Adepará Soure, Breves, Faro e Terra Santa. (Com
informações da Agência Pará)