Sábado, 19 de Abril de 2025

AGRONEGÓCIO
Publicada em 17/08/22 às 05:55h - 137 visualizações
Pela primeira vez, soja passa cobre e entra para o “Top 3” da economia do Pará
Em julho, commodity foi segunda mais preciosa da cesta comercial do estado, atrás apenas do minério de ferro; também no mês passado, soja paraense bateu produção do Tocantins e Piauí

Jornal O Niquel


Um movimento surpreendente alçou a soja este ano ao posto de terceiro principal produto da balança comercial do Pará, superando ― quem diria ― o minério de cobre, que tradicionalmente só ficava atrás do minério de ferro em importância para a economia do estado. De janeiro a julho, os embarques de soja totalizaram 1,106 bilhão de dólares, uma distância de mais de 300 milhões de dólares do cobre, cujas transações comerciais originárias do Pará somaram 799,74 milhões. As informações foram levantadas pelo Blog do Zé Dudu.

O bom posicionamento da soja ― embora esperada para em algum momento estar entre as três principais commodities do estado ― surpreende porque desde que o Pará iniciou a produção computável de cobre exportado, em 2004, esse minério nunca antes havia estado fora do “Top 3” e, no máximo, rivalizava com o minério de alumínio.

Agora, a soja não apenas cresceu a ponto de ocupar a terceira colocação, como também está a um passo de ocupar a segunda, já que o minério de alumínio computa 1,179 bilhão de dólares em exportações. O minério de ferro, com 7,695 bilhões, segue sendo o principal produto da balança estadual e sem dar chance de ultrapassagem a qualquer outra commodity.

2º do Pará em julho

Levando em consideração apenas o mês de julho, a soja foi o segundo produto mais exportado do Pará, com 171,75 milhões de dólares, à frente do minério de alumínio (145,04 milhões) e quase o dobro do cobre (93,76 milhões). Só o minério de ferro superou a soja, com 1,403 bilhão de dólares. Vale ressaltar que no mês passado o Pará exportou mais soja até que nomes conhecidos da região produtora apelidada Matopiba. Piauí (150,3 milhões de dólares) e Tocantins (127,05 milhões) ficaram para trás. E estados importantes no cenário, como São Paulo (246,08 milhões), não conseguiram impor distância considerável da movimentação comercial da soja paraense.













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