Todo o trabalho que vem
sendo desenvolvido pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará
(ADEPARÁ) voltada para manter o rebanho paraense livre de doenças, com
cobertura vacinal acima de 98%, foi reconhecido com o novo status sanitário
conquistado pelo Pará, de Zona Livre da Febre Aftosa Sem Vacinação, de acordo
com a portaria nº 665/2024, do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA),
publicada no último dia 21, um marco para a pecuária.
Este reconhecimento
comprova que a Agência de Defesa possui em seu Serviço Veterinário Oficial,
profissionais altamente qualificados garantindo a sanidade do rebanho
paraense, com a prevenção e manutenção do status sanitário, propiciando os
avanços conquistados.
O novo status sanitário é
um marco para a pecuária paraense, resultado do trabalho que é desenvolvido
pela ADEPARÁ há mais de 20 anos e empenho de toda a cadeia produtiva do
Estado, garante Jamir Macedo, Diretor Geral da ADEPARÁ.
"É uma grande
conquista alcançada pelo setor agropecuário do Estado do Pará. A Zona Livre
de Aftosa Sem Vacina demonstra que o trabalho executado pela agência de
defesa agropecuária do estado é extremamente eficaz, além disso os
investimentos em reestruturação, capacitação técnica e desenvolvimento
tecnológico amplificaram a atuação, aumentando, portanto a sensibilidade do
serviço de defesa agropecuário no estado. Parabéns a todo time de servidores
da ADEPARÁ, parabéns a todos os produtores rurais e parabéns a a população
paraense".
A portaria entra em vigor
a partir do dia 02 de maio, após a realização da última campanha de
vacinação, que foi antecipada e acontecerá de 1º a 30 de abril, seguindo os
protocolos do Plano Estadual para suspenção da vacina. O produtor precisa
ficar atento ao novo calendário, pois não haverá prorrogação e ao prazo para
declarar a vacina, que será até o dia 15 de maio.
"Até a portaria
entrar em vigor, precisamos seguir os demais protocolos que é a última etapa
de vacinação, de 1º a 30 de abril, declarações até o dia 15 de maio e a
sorologia de estudos epidemiológicos, que já está acontecendo em algumas
propriedades escolhidas. Tudo isso é um alcance de um sucesso de todo o
trabalho que vem sendo desenvolvido pela Agência de Defesa por meio do
Serviço Oficial Veterinário e também, do compromisso dos produtores que nos
auxiliam e abraçam a causa, colaborando e se preocupando com a saúde do seu
rebanho", ressalta George Santos, gerente do programa estadual de
erradicação da febre aftosa.
Após a etapa de vacinação,
as vendas e aplicação de vacina contra febre aftosa estarão proibidas no
Estado e partir do dia 1° de maio, haverá restrição de entrada de animais
vacinados, assim as fiscalizações nas revendas e do trânsito agropecuário
serão intensificadas pela Agência de Defesa.
Novo Status Sanitário
A conquista do novo status
sanitário possui recomendações especificas que são determinadas pela
Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Além da antecipação da campanha,
estão as atividades de vistoria e coleta de amostras de sangue de bovinos,
para o estudo sorológico que constata a ausência de circulação viral da febre
aftosa, trabalho já iniciado pela Agência de Defesa.
Ao todo, 102 propriedades
rurais localizadas em 55 municípios do Estado, participarão do estudo. A
expectativa é que devam ser colhidas amostras de sangue de 3.400 bovinos, com
idades de até 24 meses.
Além dessas recomendações,
o Estado precisa ficar um ano sem vacinação, e por igual período, sem receber
animais vacinados, para que o Pará possa conquistar o status internacional de
zona livre da febre aftosa sem vacina.
Sendo o segundo Estado com
maior rebanho do país, formado por mais de 26 milhões de animais, as ações de
defesa sanitária, que garantem a qualidade destes animais, serão mantidos e
intensificados após a suspensão da vacina, sempre contando com a parceira do
produtor rural, parte essencial no processo da lida diária com o rebanho em
sua propriedade, identificando e notificando qualquer suspeita de doença ao
Serviço Veterinário Estadual.
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