Oitocentos e cinquenta famílias agraciadas com casas populares no Residencial Vale das Rosas, construído em Tucumã com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida, estão dependendo apenas da Celpa para deixarem de pagar aluguel. Todas as etapas para que ocupem as unidades habitacionais já foram cumpridas. Devido essa demora e a angústia das famílias, o problema foi parar na Câmara Municipal, onde o presidente, vereador Anivaldo Julião Savanas (PV), provocou o Ministério Público Estadual (MP).Assim, no último dia 13, representantes da Celpa, MP e dos moradores do residencial se reuniram para discutir sobre a instalação de energia elétrica no Vale das Rosas. Na ocasião, o representante da Celpa alegou que ainda existem pendencias documentais da Construtora HF Engenharia, responsável pela obra, para o enquadramento da construção de rede interna. De sua parte, a HF garantiu que os imóveis estão prontos para receber a fiação.
Prazo de 180 dias foi rejeitado por representantes das famílias
A Celpa, então, se comprometeu em construir as redes internas em 180 dias, mas, representantes dos moradores rejeitaram o esse prazo, justificando que muitos estão pagando aluguel e outros tantos morando de favor. O Ministério Público, então, firmou com Celpa um Termo de Ajuste de Conduta pelo qual a situação, independentemente de apuração de culpa de quaisquer que sejam das partes, seja sanada em até 120 dias.
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No entendimento de Savanas, a empresa “tem causado grandes transtornos, constrangimento e prejuízo à população do município”. Ele disse que “a situação no Residencial Vale das Rosas chegou ao extremo, pois se tratam de pessoas carentes, com grandes dificuldades de se manterem em uma moradia digna e, que, em sua maioria, pagam aluguel e não podem mais esperar”. “Onde tiver uma demanda da nossa sociedade, eu e meus colegas desta Casa de Leis, da qual eu estou presidente, lá estaremos para defender o nosso povo, para isso fomos eleitos” disse Anivaldo Savanas.