Djoko Kayapó pertencia à aldeia Thuredja, localizada a 30 quilômetros da área urbana de Ourilândia, comandada pelos caciques Kopatore Kayapó e Tututire Kayapó. O assassinato causou certa apreensão em moradores da cidade, por temerem alguma represália por parte da comunidade indígena pela morte do guerreiro.
Lideranças indígenas que foram até o necrotério do hospital para onde o corpo foi levado, disseram que querem que a polícia encontre o responsável ou responsáveis pelo assassinato. Os índios ameaçam fazer uma manifestação na cidade caso o crime não seja elucidado.
O Comando do 36° Batalhão de Polícia Militar entrou em contato com os caciques e com representante regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) para acompanhamento e controle, uma vez que, em um áudio postado no WhatssApp, uma pessoa que se identifica como um dos caciques afirma que os índios estariam revoltados e promoveriam desordens na cidade. O cacique Kopatore, entretanto, desmentiu a informação e afirmou que o áudio é um fake.
Informações colhidas na cidade dão conta de que Pio já não morava mais na aldeia e sim na cidade, ingeria bebida alcoólica e chegou a causar várias ocorrências policiais, em função de brigas e desordens.
Uma das linhas da investigação da Polícia Civil é a de que ele teria sido assassinado justamente por uma dessas desavenças. (João Carlos com informações de Jucelino Show, de Tucumã)