Brasil Publicada em 25/04/20 às 21:26h - 197 visualizações
Estudante de Ourilândia relata como é conviver durante a pandemia da covid-19 na Espanha
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(Foto: Fato Regional)
Longe de casa há 39 dias, a estudante Amanda Caroline Barbosa, de 20 anos, natural do município de Ourilândia do Norte, sudeste do Pará, relatou ao Portal Fato Regional, com exclusividade, como é o seu dia a dia na Espanha, devido ao isolamento social da pandemia (covid-19).
A jovem vive atualmente no Porto, em Portugal, mas decidiu passar a quarentena em Mos, município da província de Pontevedra, Galiza, noroeste de Espanha, a cerca de 40 minutos da cidade portuguesa.
“Estou na Europa desde o dia 15 de março. Vim para estudar e morar. Assim que cheguei em Portugal, estava começando a quarentena por causa da covid-19. Então cruzei a fronteira e cheguei na Espanha. Dias depois, tudo foi fechado: bares, restaurantes, comércio”, revelou Amanda Barbosa.
Segundo a estudante, as autoridades espanholas orientaram que as pessoas só devem circular uma por carro nas avenidas da cidade. Mais de duas, estamos sujeitos à multa. A polícia sempre está na rua para fiscalizar e evitar a expansão do vírus. Hoje, por exemplo, fui no atendimento emergencial do dentista, mas de máscara, com todas as precauções de higiene.
Atualmente, segundo o Ministério da Saúde local, a Espanha mantém tendência estável de novos casos de covid-19.
A partir do dia 26 deste mês, afirma a jovem, as pessoas de até 14 anos vão poder fazer passeios curtos, mas com seus responsáveis. Nós já estamos no terceiro prolongamento da quarentena, que segue até o dia 9 de maio.
“Estamos praticamente isolados em casa. Está sendo um pouco difícil, mas sabemos que é por uma boa causa, para evitar aglomeração de pessoas e prevenir que o coronavírus se espalhe mais. Este é um momento de reflexão, sobre nós mesmos, pra pensarmos mais no próximo, fazer a nossa parte. Acredito que, juntos, a gente vai sair dessa”, disse, esperançosa, a jovem Amanda.
Nesta sexta-feira, 24, avenidas do município da província de Pontevedra, Galiza, noroeste de Espanha, estavam totalmente vazias.
Veja o relato da estudante Amanda Barbosa:
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