Um grupo de militares da reserva assinou
uma nota de apoio ao ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional),
general Augusto Heleno, que falou em "consequências imprevisíveis"
caso o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seja obrigado a entregar seu
telefone celular para perícia na investigação que apura se ele interferiu na PF
(Polícia Federal). Na nota, os militares, colegas de Heleno na Academia das
Agulhas Negras, alertam para um cenário extremo, de "guerra civil".
Dizem que falta "decência" e "patriotismo" a parte dos
ministros do STF (Supremo Tribunal Federal)....
"Assim, trazem ao país insegurança e
instabilidade, com grave risco de crise institucional com desfecho
imprevisível, quiçá, na pior hipótese, guerra civil." Bolsonaro responde a
um inquérito no STF em que foi acusado pelo ex-ministro Sergio Moro de
interferir na PF. O vídeo divulgado de uma reunião ministerial será usado como
evidência para avaliar se a interferência do presidente no comando da
corporação no Rio de Janeiro visava a evitar problemas com seus amigos e
familiares, o que configura um desvio de função. A nota é assinada por dezenas
de militares da reserva. Um deles é o integrante da Comissão de Anistia, o
general Luiz Eduardo Rocha Paiva.