Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília (Foto: )
O presidente Jair Bolsonaro voltou a
responsabilizar gestores municipais e estaduais pelo aumento do desemprego no
país. Ele participou, na tarde desta sexta-feira (23), em Belém, de uma
cerimônia para a entrega de 468 mil cestas de alimentos a famílias em situação
de vulnerabilidade no Pará. Em discurso, ele afirmou que o governo federal não
tomou nenhuma medida para forçar o isolamento social e criticou quem adotou
esse tipo de iniciativa.
"Lamentavelmente, como efeito
colateral da política de destruição de empregos, fique em casa, lockdowns,
toque de recolher, entre outras coisas, cresceu a massa de pessoas que nada
mais têm ou quase nada mais têm, e precisa do Estado num momento difícil como
esse", disse Bolsonaro.
O isolamento social é considerado
pelos cientistas uma das medidas mais eficazes para conter a disseminação da
covid-19, além da própria vacinação em massa. Em um recado a governadores, ele
afirmou que falta assistência social à população mais pobre.
"Essa passagem por aqui, como
tivemos há pouco em Manaus também, visa colaborar com aqueles mais
necessitados, através de vários ministros que integram o nosso governo. É um
momento de humanidade para com essas pessoas, onde infelizmente a gente vê que
aqueles que retiraram os empregos não fazem quase nada por aqueles que foram
desempregados nos seus estados". Bolsonaro estava acompanhado de ministros
e parlamentares.
Manaus
Pela manhã, o presidente cumpriu
agenda em Manaus, onde participou da inauguração da segunda etapa do Centro de Convenções do
Amazonas Vasco Vasques, que contou com aporte de recursos federais.
Ao todo, serão distribuídas 468 mil
cestas de alimentos para 178 mil famílias de comunidades tradicionais no Pará.
Os alimentos foram adquiridos pelo Ministério da Cidadania, por meio do
programa Brasil Fraterno, que atende famílias vulneráveis nos municípios mais
afetados pela pandemia do novo coronavírus.
Cada cesta reúne produtos que
incluem: arroz, feijão, óleo vegetal, macarrão, flocos de milho, farinha de
mandioca, açúcar e leite em pó.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira