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PanAmazônia contou a presença do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de
Freitas, e com o diretor-geral do Dnit, general Antônio Leite dos Santos Filho,
que discutiram com os associados as “ações do Ministério da Infraestrutura na
Amazônia”
Ourilândia do Norte PA
Brasília – A
Associação PanAmazônia promoveu,
nesta segunda-feira (14), uma live com a presença do ministro
da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o diretor-geral do Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), general Antônio Leite dos
Santos Filho, para discutir com os associados da organização multilateral do
terceiro setor as “ações do Ministério da Infraestrutura na Amazônia”.
Primeiro comboio do 8º BEC do Exército chegando no
estado do Amapá e assumindo lote de pavimentação na BR-156/Sul. Projeto está em
fase final e mobilização antecipada para entrar forte no período de seca.
Articulação da bancada do Amapá, parceira importante do Governo
Uma audiência extraordinária do ministro com o
presidente Jair Bolsonaro atrasou um pouco a participação do convidado
principal, mas nada que afetasse o evento. Santos Filho, do Dnit, respondeu
prontamente todas as perguntas formuladas pelos conselheiros da associação, sob
mediação do diretor-executivo da entidade, Belisário Arce.
As perguntas foram objetivas e priorizaram
indagações sobre o andamento dos projetos que integram os modais de transporte
na região amazônica em vários de seus estados, do Amazonas ao Pará, de Roraima
ao Maranhão.
As autoridades explicaram aos empresários que,
embora o Ministério da Infraestrutura (MInfra) enfrente grande dificuldade
devido o baixo orçamento da pasta, apenas R$ 5 bilhões – o menor de sua
história –, para gerir todos os projetos em andamento no país “com
criatividade, rigor, equipe técnica de alto nível e a adoção de novos e
modernos modelos de regulação”, os projetos estão sendo executados com êxitos e
as entregas são quase semanais.
O ministro explicou a importância do apoio das
bancadas federais dos estados para a recomposição do orçamento do MInfra. Com a
destinação de “verbas carimbadas” para os projetos em andamento, as obras não
sofrerão o risco de paralisação.
Obra de construção da Ponte sobre o Rio Araguaia,
ligando Xambioá (TO) a São Geraldo do Araguaia (PA)
Outra fonte de recursos da pasta é o sucesso das
concessões e outorgas em vários projetos em todos os modais existentes.
Notadamente a forte política estratégica do governo federal em interligar o
país através de ferrovias, e a conclusão de hidrovias como a
Araguaia-Tocantins, com o derrocamento do Pedral do Lourenço – pergunta feita
pelo CEO do Grupo Zucatelli, Reinaldo Zucatelli, “que aguarda licença
ambiental, mas que se tiver recursos garantidos, em dois anos ficará pronta,”
prometeu o ministro.
Os CEOs dos grupos empresariais Fogás, Bertolini e
TV Lar, Jonathan Saul Benchimol, Irani Bertolini e Antonio Azevedo,
respectivamente, questionaram como está o andamento de importantes obras na
região, como a adequação de portos no interior do Amazonas, a operação 24 horas
de rodovias federais que cortam a região e a situação da privatização da
BR-163, além das obras de acesso à Santarenzinho e o Porto de Miritituba, final
da rota da futura Ferrovia Ferrogrão.
No modal aéreo, as notícias foram animadoras porque
gestões do ministério beneficiaram diretamente o estado do Amazonas. Foram
reativadas três linhas aéreas em Coari, Lábrea e Maués, via Azul Linhas Aéreas,
e adicionadas mais oito cidades com voos regulares à malha nacional. São elas:
Eirunepé, Barcelos, Apuí, Itacoatiara, Humaitá, Borba, Novo Aripuanã e São
Gabriel da Cachoeira.
O governo já investiu R$ 1,4 bilhões em
infraestrutura voltada à aviação regional desde 2019 na região.
Obras de construção e restauração na BR-174/RR. A
rodovia liga a capital Boa Vista à cidade de Pacaraima
Num momento de descontração da videoconferência, o
ministro recebeu apoio para sua candidatura ao governo do Amazonas, caso
desista de concorrer em São Paulo, no que respondeu “que sua missão é entregar
a infraestrutura que o país precisa e com a qualidade que seu povo merece”.
Aliás, Gomes de Freitas estava em meio a amigos,
uma vez que se disse honrado de, como jovem oficial engenheiro do Exército, ter
servido no início da carreira na Amazônia – experiência que o “qualificou e
marcou sua carreira pública”, disse.
Foi passado aos empresários um panorama geral das
obras e projetos do governo em todos os modais que estão sendo trabalhados. O leitor
pode conferir na live o status atualizado em que se encontram
as principais obras federais da região e as que ainda sequer saíram do papel.
Como exemplo, a provável interligação da rodovia federal BR-401, que liga a
capital do estado de Roraima aos municípios de Normandia e Bonfim, ambos na
fronteira com a cidade de Letheim, na Guiana, colônia inglesa na Amazônia.
BR 156
Em resposta ao presidente da PanAmazônia,
empresário Alexandre Zucatelli, que agradeceu os esclarecimentos prestados pelo
ministro e pelo diretor-geral do Dnit, Gomes de Freitas, ao final da live explicou
a importância para o governo de interagir com o empresariado, estabelecendo uma
linha direta de comunicação sobre o andamento dos trabalhos do governo.
POR VAL-ANDRÉ MUTRAN
– DE BRASÍLIA
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