Foto: Rodrigo Pinheiro / Ag.Pará (Foto: )
O Governo do Pará e
a Agência Nacional de Mineração (ANM) assinaram, no final da tarde desta
segunda-feira (20), um acordo de cooperação técnica para monitorar e
fiscalizar, de maneira mais efetiva e abrangente, a atividade mineral no
Estado. O Pará foi o primeiro Estado do país que realizou esse acordo com a União.
A medida tem como objetivo ampliar a fiscalização da atividade mineral no
Estado.
“É fundamental a
parceria do Governo do Estado com a Agência Nacional de Mineração para que
possamos fortalecer a pesquisa minerária no Estado, ampliar a produção e garantir
uma maior capacidade fiscalizatória e arrecadatória para que, com isto, as
riquezas do subsolo paraense possam representar receita e, consequentemente,
capacidade para Estados, Municípios e União poderem investir e avançar em
conhecimento, educação, ciência e tecnologia e, com isso, fazer chegar a
população esses benefícios", avalia o governador Helder Barbalho.
Foto: Rodrigo Pinheiro / Ag.Pará
O Estado do Pará,
em 2020, foi o maior gerador da Compensação Financeira pela Exploração de
Recursos Minerais (CFEM) do Brasil, contribuindo com pouco mais de R$ 3
bilhões, com destaque para o minério de ferro, responsável por aproximadamente
86% de toda a arrecadação estadual. “Nós muito nos orgulhamos de sermos a maior
província minerária do Brasil, mas é fundamental que essa riqueza represente a
transformação social que o Estado do Pará precisa para proporcionar à sua
população condições sociais melhores”, ressalta o chefe do Poder Executivo
Paraense.
O diretor geral da
ANM, Victor Hugo Bicca, participou virtualmente da solenidade e ressaltou que a
instituição está avançando na modernização de processos e parcerias. “O acordo
que assinamos objetiva encurtar distancias entre os entes públicos da esferas
Federal, Estadual e Municipal. O escopo do acordo abrange áreas de arrecadação,
pesquisa e produção. Para sua eficácia, é necessário a definição do corpo
técnico e a elaboração de planos de trabalho”, disse.
Foto: Rodrigo Pinheiro / Ag.Pará
“Temos acordos
firmados com munícipios que focam na arrecadação e nos permitiram ampliar em
mais de 60 o número de profissionais que atuam nesta área. Então, os fiscais do
municípios passarão a ser os nossos olhos permanentes em campo. Temos muitas
frentes para serem atacadas no território paraense e o apoio técnico do Governo
do Estado e dos municípios são imprescindíveis para figurar uma mineração
sustentável”, ponderou Victor Bicca.
A indústria
extrativa e a de transformação mineral no Pará exportaram, em média, R$ 18
bilhões. Os principais produtos exportados pelo Estado são o minério de ferro,
concentrado de cobre, ouro, minério de manganês, bauxita, caulim, silício e
liga metálica ferro-níquel. O Acordo firmado, via Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) é considerado pelas
autoridades do setor como um marco na história da gestão compartilhada da
mineração no Brasil e no Pará.
José Fernando Gomes Jr. - Secretário SEDEMEFoto:
Rodrigo Pinheiro / Ag.Pará
“Esse ato de hoje é de fundamental importância
porque demonstra o esforço do Governo do Estado em criar um ambiente de
negócios produtivo. O Termo com a Agência Nacional de Mineração vem para isso.
É fiscalizar e também demonstrar a importância e relevância do setor mineral no
Estado. É um termo para ações mútuas entre a Agência e a Sedeme, para gerarmos
desenvolvimento no Estado”, explica do secretário da Sedeme, José Fernando
Gomes Jr.
Ele afirmou ainda
que a medida vai ampliar a participação da sociedade no segmento. “Para a
população é importante que conheça mais o setor mineral, fiscalize com a gente,
denuncie as ações incorretas no desrespeito ao meio ambiente e que possa ter
esse canal aberto direto com o Governo do Estado”, detalhou, José Fernando
Gomes Jr.
A medida entre
Estado e União também agradou o setor produtivo. “É um momento de muita
alegria. O Governo demonstra pioneirismos em um Estado tão pujante na
mineração. Ter um ato deste mostra a relevância do Estado neste monitoramento
dos processos minerários junto à Agência Nacional de Mineração. Isso
demonstra que o Estado está cada vez mais vez mais preparado para receber
investimentos das empresas do setor”, destacou.
Por Leonardo Nunes (SECOM)