Canaã dos Carajás lançará no próximo dia 23, as
quatro primeiras aplicações pilotos de produtos do projeto Smart Citiy, que
visa transformar o município na 1ª Cidade Inteligente do país, por meio do uso
de novas tecnologias e da inteligência artificial. O local do evento ainda será
definido. Além disso, a prefeitura vai realizar um Fórum de Discussão sobre a
política de incubação de startups e um debate sobre o mercado de trabalho para
o jovem em Canaã.
As quatro aplicações piloto foram desenvolvidas por
pesquisadores da Universidade federal do Pará (UFPA), que possui convênio com a
prefeitura do município, por meio do Fundo de Desenvolvimento Sustentável. Elas
ainda serão validadas em Provas de Conceito (PoCs), que serão realizadas no
município, com uma amostra do público final, para que sejam feitos eventuais
ajustes.
As primeiras aplicações são: o monitoramento remoto
de medidas de saúde de pacientes sendo atendidos pelo SUS em smartwatchs; um
sistema para o acompanhamento do cumprimento do código de posturas; um sistema
de reconhecimento facial para alunos que utilizam o transporte escolar; e uma
aplicação para detecção de lixo com uso de visão computacional.
O que é Smart City?
O projeto Smart City em Canaã é coordenado por meio
do convênio 02/2020, firmado da prefeitura de Canaã com a Universidade Federal
do Pará (UFPA), com a participação de pesquisadores da Universidade de São
Paulo.
O objetivo é utilizar ferramentas modernas, como a
Inteligência Artificial, na formulação de políticas públicas, além de estimular
a criação de Start Ups (empresas jovens de tecnologia que possuem conhecimento
técnico e são financiados para executar seus projetos) que vão auxiliar o
município na diversificação econômica e na geração de empregos, sobretudo para
os jovens.
O projeto ainda prevê qualificação voltada para a
área de tecnologia – como o curso de programação em phyton, recentemente
realizado – e discussões acerca da tecnologia, para incentivar jovens a
trilharem esse caminho profissional, e eventualmente empreenderem nessa área.
Vale destacar que a economia da tecnologia gera renda e empregos, e não depende
necessariamente de infraestrutura logística para se desenvolver.
Fonte Ze Dudu