Quinta-feira, 26 de Dezembro de 2024

Brasil
Publicada em 06/02/22 às 16:57h - 236 visualizações
Associação Comercial busca parcerias para desengavetar licenciamento do Pedral do Lourenço
Emissão do Licenciamento Ambiental está parada há mais de um ano nas gavetas do Ibama, em Brasília. Enquanto isso, a logística da região para escoamento de produtos pela Hidrovia Araguaia-Tocantins segue sem perspectivas

Jornal O Niquel

Estiveram, nesta sexta-feira (4), em Marabá, Adalberto Tokarski, dretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq); Edeon Vaz Ferreira, diretor executivo do Movimento Pró-Logística da Aprosoja; e Renato Guimarães Silva, diretor executivo da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Corredor Centro-Norte (Adecon).

Eles vieram a convite da Associação Comercial e Industrial de Marabá (ACIM) para, junto com a diretoria da entidade empresarial local, discutir estratégias a fim de destravar o Projeto de Derrocagem do Pedral do Lourenço, no Rio Tocantins, cuja Licença Ambiental está engavetada no Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília (DF), há mais de um ano, aguardando a emissão. 

Tokarski apontou justamente o pedral como um dos empecilhos para a navegação no Rio Tocantins durante o ano inteiro. Segundo ele, o objetivo é fazer um trabalho para destravar isso. “Então, a ideia é debater e, se possível, sair com uma estratégia de atuação para destravar esse processo de derrocamento do Pedral do Lourenço”, reforçou.

“Momentaneamente, o que está travando é o Licenciamento Ambiental. Tradicionalmente, no Brasil, determinados empreendimentos têm alguma dificuldade em obter o Licenciamento Ambiental, mas o que se pode dizer é que, no caso do pedral, esse processo está demorando demais. Então, o que acontece? Eu, especificamente, sou um defensor da Hidrovia Tocantins-Araguaia. A ideia é exatamente debater com a Associação Comercial como agir no sentido de viabilizar isso,” resumiu. 

Edeon Vaz Ferreira lembrou que o Movimento Pró-Logística já trata da questão do derrocamento do Pedral do Lourenço há 12 anos, porque é necessário navegar no Rio Tocantins durante o ano todo: “Só com a navegação perene nós vamos conseguir ter um número significativo de produtos que poderão ser transportados pela hidrovia”.

Ele afirma que até daria para navegar por cinco ou seis meses durante o ano, mas o problema é que os próprios armadores não querem ficar pouco tempo, querem trabalhar o ano todo. “Então, essa é a nossa preocupação e nós verificamos o seguinte: as estratégias que adotamos até agora, que têm sido basicamente em cima das ações do Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes], não são suficientes. Então, nós viemos conversar com a Associação Comercial, trocar ideias, montar uma estratégia, de repente, de outro tipo de ação,” afirmou.

Durante a reunião, várias sugestões foram apresentadas pelos representantes dos três órgãos convidados e todas apontavam em uma só direção: é necessário que, a partir da primeira ação em busca de solução para a emissão da Licença Ambiental, exista persistência – que todos os interessados estejam sempre presentes nos órgãos responsáveis, exercendo pressão constante, até que se tenha uma solução satisfatória.

Ou seja, a luta não pode parar, não pode haver intervalos, solução de continuidade. É necessário o engajamento de todos o tempo inteiro, sem trégua, em busca do derrocamento, uma obra muito relevante para o desenvolvimento de Marabá e região. Uma reunião remota, marcada para a tarde do próximo dia 21, já terá propostas pensadas pela Antaq, Adecon e Aprosoja para que seja dada a largada em busca do destravamento de tão importante obra.

“Na verdade, essa reunião foi de alinhamento entre Antaq, Adecon, Aprosoja e Associação Comercial de Marabá. Nós discutimos quais poderão ser as próximas estratégias a serem adotadas para que a gente consiga avançar no Licenciamento Ambiental do Pedral. Haja vista que esse processo está no Ibama, não tem progredido, nós temos procurado destravar e não temos obtido êxito,” disse o Presidente da ACIM, João Tatagiba.

Ele afirmou que a intenção agora é irmanar, inicialmente, essas quatro entidades, para estudar, fazer um trabalho conjunto e chegar à conclusão sobre qual a melhor forma de trabalhar com a bancada do Pará no Congresso, com o governo federal, com a sociedade local, para que se consiga persuadir e “fazer um trabalho literalmente de pressão mesmo no órgão para conseguir avançar e conseguir essa Licença Ambiental”. 

“Eu acho que o tempo está exíguo, nós não podemos esperar mais. É uma obra fundamental para o desenvolvimento da região. Então, queremos fazer um trabalho mais estratégico, com mais inteligência, e que a gente consiga resolver, porque já esperamos muito. Agora é trabalhar de uma forma mais alinhada, mais efetiva com os outros órgãos para a gente conseguir atingir os nossos objetivos quanto ao Pedral do Lourenço,” concluiu. 

(Ascom/Acim)

ZE DUDU




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