Neste primeiro
balanço da coleta domiciliar, o IBGE informa que, de 1 até 23 de agosto,
49.108.926 pessoas já haviam sido recenseadas, em todo o país. O Pará se
destacou como primeiro da região Norte em percentual de população recenseada e
em percentual de domicílios ocupados com entrevista. O estado também aparece
como segundo da região Norte em percentual de indígenas recenseados e como
terceiro do Brasil em população quilombola já contabilizada neste que é o
primeiro censo a contar a população quilombola do país.
Até 23 de agosto, a
região com maior percentual de população recenseada era o Nordeste, com 37,38%;
em seguida, o Sudeste com 35,23% de sua população já recenseada; a região Sul
com 11, 27%; o Norte com 9,47%; e o Centro-oeste com 6,65%.
Na região Norte, o
Pará era o estado com maior percentual de população recenseada:
4,44%, totalizando 2.178.087 pessoas. Abaixo do Pará, o Amazonas com 2,41%
(1.182.406 pessoas); Rondônia com 0,87% (424.874); Tocantins com 0,74%
(364.359); Acre com 0,42% (207.247); Amapá com 0,37% (183.205); e Roraima com
0,23% (111.096). O estado brasileiro com maior percentual de população
recenseada era São Paulo, com 15,15% (7.442.110). O menor percentual do país
era o de Roraima com 0,23%.
Quanto à quantidade
de domicílios ocupados com entrevista feita até 23 de agosto,
o balanço revelou que o total no Brasil era de 17.085.195, sendo região Sudeste
a de maior percentual: 36,78%; seguida da região Nordeste com 36,50%. A região
Sul tinha 12,07%; o Norte aparecia com 8,05%; e Centro-oeste com 6,60%. O
estado com maior percentual era São Paulo, com 15,62% (2.668.390 domicílios
ocupados já com entrevista feita) e o estado com menor percentual era Roraima,
com 0,18% (30.600 domicílios).
Na região
Norte, o Pará liderava o percentual de domicílios ocupados com
entrevista: 3,81% (650.242 domicílios); em seguida, tinha-se o Amazonas com
1,84% (314.618 domicílios); Rondônia com 0,86% (147.066); Tocantins com 0,70%
(119.330); Acre com 0,38% (64.340); Amapá com 0,29% (49.025); e Roraima com
0,18% (30.600).
Quanto à
população indígena e quilombola recenseada até 23 de agosto
(lembrando que a coleta dos indígenas começou no dia 10 de agosto e a dos
quilombolas iniciou no dia 17), os dados para o Brasil eram: indígena: 379.184
pessoas recenseadas (0,77%) e quilombolas: 324.136 pessoas (0,66%).
Sobre os indígenas,
o maior percentual do Brasil era o do Amazonas, que já tinha 34,38% de seus
indígenas recenseados (130.351 pessoas), seguido pela Bahia, com 19,15% (72.604
indígenas). O Pará tinha percentual de 2,99% de sua população
indígena já recenseada (11.334 pessoas), sendo o segundo da região
Norte em percentual de indígenas já recenseados.
Quanto aos quilombolas,
que, neste censo, estão sendo contados pela primeira vez, o estado com maior
percentual do Brasil era a Bahia com 31,08% (100.740 pessoas já contadas pelo
censo); seguida pelo Maranhão, com 19,75% (64.015 quilombolas). O Pará
era o terceiro do Brasil em percentual de quilombolas já
contabilizados pelo censo: 11,04%, correspondente a 35.786 pessoas.
A quantidade de recusa, no Brasil, era
de 431.887 domicílios (2,3%). No Pará, a taxa de recusa, até o momento, é de
1,88%, abaixo da média nacional e da média da região Norte que ficou em 1,98%.
No Pará, até ontem (dia 29), haviam sido respondidos 769.608 questionários em
modalidade presencial, além de 458 pela internet e 650 por telefone. 676.429
eram questionários do modelo básico, enquanto 82.741 questionários respondidos
era do modelo da amostra (ampliado). 6.051
setores censitários em solo paraense já foram trabalhados pelo IBGE neste censo
(Setores trabalhados consideram os seguintes status: “Em andamento”,
“Realizado”; “Supervisionado”; “Reaberto”; “Liberado para pagamento” e “Pago”).
Abaixo, a pirâmide etária do Pará, até
o momento. Em comparação com os censos de 200 e 2010, o gráfico sugere um envelhecimento
da população:
O CENSO DEMOGRÁFICO
2022 é a maior operação
de recenseamento já organizada no país e uma das maiores do mundo. É a única
pesquisa que vai a todos os domicílios. O IBGE estima que serão 78 milhões de
endereços a serem visitados, em todos os 5.570 municípios brasileiros, para
recensear mais de 215 milhões de habitantes. Em todo o Brasil, são 210 mil
servidores temporários trabalhando no Censo 2022.
No Pará, o IBGE conta com
mais de 7 mil servidores temporários, dos quais 6 mil são recenseadores,
atuando em todos os 144 municípios, visitando mais de 2 milhões de domicílios.
A concentração maior de domicílios é na Região Metropolitana de Belém (RMB),
onde são estimados cerca de 850 mil domicílios a serem visitados. A capital,
Belém, é o município com maior número de domicílios: estima-se que 400 mil
unidades.
Atenciosamente,
Angela Gonzalez
Analista Censitária - Jornalista
Setor de Disseminação de Informações do IBGE no Pará
Cel/WhatsApp: (91) 98095-7776