Desta vez a vítima foi o jovem Gabriel Duarte
Mendes, 19 anos, que ao tentar pegar um chinelo que caiu na água, mergulhou e
não mais retornou. A tragédia aconteceu por volta das 21h de ontem,
segunda-feira (29). Os bombeiros foram chamados e o corpo foi resgatado por
volta das 21h30, de uma profundidade de 2 metros e meio, de acordo com o
sargento Rogério Cunha, que comandou a equipe do 23º Grupamento Bombeiro
Militar.
Gabriel estava acompanhado do amigo Rafael Moraes
Lima, na margem do lago, quando ambos mergulharam para buscar o calçado. Porém,
ao voltar à tona, Lima percebeu que o amigo não emergiu e pediu ajuda a outras
pessoas que estavam no local, as quais tentaram auxiliar e não conseguiram e
chamaram os bombeiros.
Em 25 minutos, o sargento Rogério, acompanhado do
sargento Favacho, do cavo Vander e do soldado Nivaldo, trabalhou no resgate. Já
com o corpo em terra, ele comunicou a Polícia Militar da ocorrência. “Se
durante o dia não é recomendável entrar no lago, e à noite é menos ainda, é
mais perigoso. Não acessar o local que não se conhece, no lago há algumas
partes com mais de 2 metros de profundidade. É preciso saber nadar e conhecer a
região”, adverte o bombeiro, ouvido pelo Blog, acrescentando que, a ingestão de
bebida alcoólica agrava mais ainda a situação, pois “a bebida alcoólica, afeta
o organismo diminui a resistência e a capacidade de resposta”.
Outras
mortes no lago
No último dia 15 de agosto, uma segunda-feira,
feriado pela Adesão do Pará à Independência do Brasil, Elias da Paixão Silva,
25 anos, natural do município de Marabá, também e foi vítima de afogamento no
lago o Bairro Nova Carajás, por volta das 17h. Ele, que estava se divertindo na
companhia da família, tentou atravessar o lago, mas, uma cãibra fez com que ele
morre afogado.
Em 18 de junho passado, um sábado, Davi da Silva de
Araújo, 20 anos, morreu ao mergulhar no lago para recuperar uma sandália que
havia caído no local e se afogou.
A Reportagem do Blog constatou que a placa de advertência,
avisando que é proibido e perigoso nadar no lago, assim como pescar e andar de
moto aquática, já não existe, só a moldura. “A prefeitura deveria recuperar
essa placa e colocar várias outras no local, indicando, inclusive a
profundidade do lago. Isso resolveria? Claro que não. Sempre há os teimosos,
mas serviria de alerta”, opina o motorista Joel Batista de Oliveira, que estava
no local e lamentou a morte do jovem.
(Caetano Silva)