Lula e Janja, em um mês, já torraram quase todo o orçamento do período da transição, no valor de R$ 3,2 milhões. “Só o que for do bom e do melhor”, é a ordem (Foto: )
Dezembro chegou
Um mês após o resultado do 2º turno das eleições,
os eleitores que votaram em Lula, sem saber ao certo o porquê, devem, por
certo, acreditar que a versão 3.0 do Bolsa Família, Mais Médicos, Minha Casa,
Minha Vida e PAC, repaginados, voltarão à agenda da “boa vida” que o presidente
eleito disse na campanha que era a versão 1.0 e 2.0 de seu governo.
Quem vive de passado…
O Brasil de Lula 1.0 e 2.0 não existe mais. Na
versão 3.0, Lula não contará com a “onda” da supervalorização de commodities,
metálicas, agrícolas e energéticas que fizeram a festa de seus primeiros dois
governos e abarrotaram de divisas o caixa do Tesouro.
— Isso não mais ocorrerá.
…é museu
O caixa logo será arrombado, prevê a oposição que
já se articula contra o próximo governo. Mas, agora, na segunda década dos anos
2000, a economia globalizada, exige decisões calcadas em planejamentos
complexos. Mas é justamente aqui que o governo Lula tem tudo para dar errado.
E, antes mesmo de começar, já dá mostras do que teremos pela frente, eleitores
ou não do lulopetismo.
Pólos contrários
Não se espere milagre se não há a mesma oração. No
Grupo de Trabalho da Economia do governo de transição, por exemplo, a marca que
caracteriza o PT é patente. Lula designou quadros antagônicos de doutrinas
econômicas conflitantes, que excluem uma “síntese” entre elas, pois partem de
princípios divergentes — desde o diagnóstico do que sejam as causas da
estagnação brasileira. Portanto, de seus possíveis corretivos.
Sem concertação
Tal pirotecnia não favorece nenhuma conscertação. É
como azeite e água, não se misturam, são elementos diferentes. Lula, com isso,
se oferece como garantia pessoal de responsabilidade fiscal. E como garantia
pessoal de comprometimento com a causa social. Pura balela, o brasileiro sabe
como isso acaba. Restará a Lula a divisão do governo com aliados que lhe
prometem lealdade e votos, em troca de ministérios com porteira fechada e notas
tocadas em diapasão bem diferente do que o lulopetismo quer ouvir.
Lembranças…
Ao fim e ao cabo, o que restará ao Lula 3.0 será a
aposta na esquizofrênica doença que acomete parte do eleitorado, uma vez que, em
seis meses, nenhum desses eleitores cobrará da majestade as promessas feitas em
troca de seu “voto de confiança”, pois Lula era o único capaz de frear o
golpista Bolsonaro, podem alegar.
…nada mais
E como na letra da música no melhor estilo “dor de
cotovelo”, esses eleitores, passado meio ano, apenas oferecerão o sorriso
amarelo, uma vaga lembrança de promessa de picanha e cerveja à vontade nas suas
mesas.
Indicativos
Começaram a sair do papel, os relatórios setoriais
de diagnóstico feitos pelo batalhão de quase 450 arregimentados para o tal
governo de transição. E o que saiu é exatamente o que a Coluna havia adiantado
nas duas últimas edições: uma operação caça as bruxas com todo o apoio do
Supremo Tribunal Federal. É com esse protagonismo, cujo governo paralelo Lula
não terá coragem de peitar, que a sua versão 3.0 contará para tentar concluir o
mandato.
Indícios
Os indícios dessa ligação — essa sim —
desestabilizadora do que ainda se conhece de Estado Democrático de Direito.
Escabreado, Lula testou o terreno, pediu e foi prontamente atendido para ser
diplomado antes do tempo. Alexandre de Moraes, claro, já aceitou e marcou o
evento para o dia 12 de zembro.
— Lula não diz, mas está apavorado.
Transição I
A imprensa não tem abordado alguns aspectos legais do que seja uma transição de
governo. Ressalta-se que o processo de transição visa garantir o princípio da
supremacia do interesse público, uma vez que minimiza a possibilidade de
paralisação no atendimento aos interesses da coletividade, conforme determina a
Lei Complementar nº 101/2000, pois nela foram introduzidas regras que devem ser
observadas pelos gestores para o final de mandato.
Transição II
A cultura da transição de governo no Brasil ainda é bastante incipiente. No
âmbito da União, foi editada, há́ apenas 20 anos, a Lei Federal nº 10.609, em
20 de dezembro de 2002, versando especificamente sobre a transição de governo,
facultando ao candidato eleito a presidente da República a possibilidade de
instituir ou não a equipe de transição com a definição de suas atividades. Lula
fez mais, nomeou o dobro de pessoas para “trabalhar” em comparação a qualquer
outra transição anterior.
Gastos
Por Lei, há uma reserva financeira no Orçamento
para os gastos com a transição e, pelo que se vê do andar da carruagem petista,
essa verba acabará antes de sua posse em 1º de janeiro. Os R$ 3,2 milhões serão
torrados em tempo recorde, como é do feitio do partido e sua cúpula, que exigem
tudo do bom, melhor e mais luxuoso.
Alckmin, Lula e Haddad, em a nova versão do trio
parada dura
Zanzando I
Lula 3.0 voltou à ativa depois de sete dias de
reclusão por recomendação médica após se submeter a uma cirurgia para retirar
uma lesão na garganta na volta do passeio pelo Egito.
O presidente eleito desembarcou na noite do último domingo em Brasília
acompanhado da mulher, Rosângela Lula da Silva, a Janja, e do ex-ministro
Fernando Haddad (PT). Lula e Janja decolam de volta à São Paulo nesta
sexta-feira (2).
— É a volta do vidão do chefão da esquerda.
Zanzando II
É a segunda vez que Lula vem a Brasília desde que
ganhou a eleição. Ele se encontrou com os presidentes da Câmara, Arthur Lira
(PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tratar sobre a “PEC da
Implosão do Teto de Gastos”. Haddad foi o perdigueiro ao seu lado em todos os
encontros.
Lula tem d colocar petista na Fazenda para não virar “rainha, ops! Rei da
Inglaterra”, dizem líderes do partido.
Testando… testando!
Não será moleza. Reprovado e sem direito à
recuperação no teste da semana passada em encontro com banqueiros, o
ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad continua sendo o favorito de Lula a
assumir o Ministério da Economia no próximo governo.
Expectativa
Há uma expectativa dentro da direção do PT de
que a definição da pasta saia nesta semana como uma estratégia para destravar
as negociações da PEC, o que a Coluna não acredita.
Lula vai adiar o máximo que puder o anúncio de qualquer nome para ministérios.
Ele mesmo não sabe quantos ministérios vai inventar em sua versão 3.0.
O fato é que, o atual gasto do governo está em 1,3% do PIB. Veremos como ficará
esse indicador quando Lula assumir.
Jatinho pra cima e pra baixo
Os três: Lula, Janja e Haddad chegaram em jatinho
no aeroporto de Brasília por volta das 20h30 de domingo (27) e foram direto ao
hotel de luxo no Centro do Plano Piloto em um comboio de cinco carros. Os
gastos vão para o espaço a cada deslocamento desse.
O Batalhão da Transição tem R$ 3,2 milhões previstos no orçamento para fazer o
seu trabalho até final de dezembro desse ano.
— Com essa gastança e luxos de marajás, essa verba não será suficiente. Mas, a
conta chegará.
Implosão
Nota técnica elaborada pela Consultoria de
Orçamento da Câmara dos Deputados (29/2022) [leia
a íntegra do documento aqui] sobre a PEC da Transição
(PEC 32/2022) — a PEC da Implosão do Teto de Gastos — afirma que a dívida
pública poderia passar de 79% do PIB em 2022 para 89,8% em quatro anos, caso
todo o aumento de gastos permitido pela proposta seja suportado pela emissão de
títulos públicos. Os técnicos sugerem a aprovação conjunta de alguma regra que
sinalize para uma trajetória decrescente da dívida.
Proporcionalidade
“Quanto mais se posterga o ajuste para conter o aumento da dívida, maior o
esforço requerido para reconduzi-la à trajetória anteriormente desejada”,
afirma a nota. A PEC retira do teto de gastos, despesas de quase R$ 200
bilhões, principalmente com o Auxílio Brasil. O total da despesa prevista no
Orçamento de 2023 é de R$ 1,8 trilhão.
Mais juros, mais inflação
De acordo com os técnicos, uma percepção de risco
maior aumenta o custo da rolagem da dívida com juros mais elevados. Em setembro
de 2022, a dívida era de R$ 5,7 trilhões com custo médio de 10,8% ao ano. Para
2023, o projeto do Orçamento de 2023 (PLN 32/2022) estima que cada 1% de
aumento na taxa de juros básica custará R$ 29,8 bilhões.
PEC sinistra I
A nota técnica da Câmara sobre a PEC da Implosão do
Teto de Gastos diz que, se aprovada como está, o texto escrito pelos lulistas
ampliará em mais de quatro vezes o déficit primário previsto para 2023, dos
atuais R$ 63,7 bilhões para R$ 261,6 bilhões. De 0,6% para 2,46% do PIB.A
principal causa é a absoluta ausência de previsão de receita que compense o
gasto.
PEC sinistra II
“Consideradas todas as exclusões do teto, e mantida
as atuais condições fiscais, sem novas receitas, a PEC sinaliza que o déficit
primário poderá aumentar de cerca de R$ 63,7 bilhões para R$ 261,6 bilhões
(63,7 + 175 +22,95), de 0,6 % para 2,46% do PIB.”
PEC sinistra III
Os técnicos ressaltam que esse cálculo se refere
apenas ao próximo ano fiscal, não ficando demonstrado o impacto da PEC nos anos
subsequentes, nem o reflexo da ampliação nos resultados fiscais e na dívida
pública. Uma simulação preliminar, porém, traça o panorama sombrio ao final do
terceiro mandato de Lula.
— Entenderam agora porque os agentes do mercado financeiro estão enlouquecidos?
Teto de gastos
Os técnicos afirmam ainda que é interessante
retirar do teto de gastos, como propõe a PEC, as despesas pagas com doações
para o meio ambiente e mudanças climáticas e para as universidades públicas.
Eles sugerem, inclusive, que toda a despesa paga com doações seja flexibilizada.
Ela teria sido de apenas R$ 2,6 bilhões nos últimos 12 anos.
Já as despesas pagas com receitas próprias das universidades, também
excepcionalizadas pela PEC, foram de R$ 10,5 bilhões desde 2010. No caso dos
convênios, o valor foi de R$ 477,6 milhões, segundo a nota.
Tempestade à vista
Voltando ao campo de diagnósticos, os primeiros
calhamaços que Lula jamais lerá, começam a circular entre os jornalistas. As
principais mudanças sugeridas pelas equipes do governo de transição, geraram,
na quarta-feira (30), o primeiro relatório elaborado pelos grupos técnicos de
cada área. Eis as propostas que farão parte do relatório de 12 grupos de
trabalho:
Meio ambiente
– Suspensão das regras de multas ambientais que têm
permitido a prescrição de milhares de infrações;
– Revisão do programa “Adote um Parque”, que privatiza unidades de conservação
ambiental;
– Novo organograma do Ministério do Meio Ambiente, com retomada do Serviço
Florestal Brasileiro (SFB).
Saúde
– Recomposição de orçamento de R$ 22,7 bilhões para
atender necessidades emergenciais;
– Retomada do programa Farmácia Popular, Saúde Indígena e de provisão de
médicos na atenção primária e residências;
– Compra de vacinas contra a covid e reestruturação do Programa Nacional de
Imunização (PNI).
Educação
– Pedido de verba para o Programa Nacional do Livro
Didático (PNLD);
– Recomposição do orçamento de universidades e institutos federais;
– Possibilidade de revogação de decretos de Bolsonaro ligados ao Programa das
Escolas Cívico-Militares e à Política Nacional de Educação Especial.
Cultura
– Destravar acesso a recursos da Lei Rouanet;
– Reativar fundo de incentivo ao setor audiovisual;
– Recompor a estrutura do Ministério da Cultura, transformado em secretaria por
Bolsonaro.
Segurança Pública
– Revogação de decretos de Bolsonaro que
facilitaram acesso a armas de fogo;
– Recomposição imediata de recursos para Polícia Federal e Polícia Rodoviária
Federal, para serviços básicos de passaportes e operações;
– Retomada do projeto “Guardiões das Fronteiras”, com repasse de recursos aos
Estados para manter efetivo em bases na região amazônica;
– Pagamento ao fundo penitenciário nacional devido aos Estados, relativo a
2022.
Minas e Energia
– Rever plano de venda de ativos da Petrobras;
– Revisar política de preços de combustíveis da Petrobras;
– Cancelar projetos de usinas térmicas que foram incluídas em texto
“jabuti” na lei de privatização da Eletrobras;
– Cancelar proposta para construção da rede de gasodutos (Brasduto).
Comunicações
– Sugerir processo de regulamentação da internet,
com abertura de consulta pública e elaboração de texto a ser enviado ao
Congresso (eis aqui a censura às redes sociais);
– Redução de taxas de serviços cobrados na área de telecomunicações;
– Separar novamente as empresas EBC e NBR, hoje unidas em TV Brasil;
– Retirar Correios e EBC da lista de metas de privatização (estatização e
criação de novas estatais é a tara do PT).
Cidades
– Reativação do programa Minha Casa Minha Vida,
incluindo a faixa 1;
– Reformulação de políticas internas da Caixa Econômica Federal para
descentralizar gestão de projetos na área de habitação.
Agricultura
– Redução de taxas de juros do Pronaf (agricultura
familiar), Pronamp (médios) e Inovagro (financiamento de programas de inovação
e qualificação profissional);
– Criação de linhas de crédito para produtores comprometidos com metas de
recuperação ambientais;
– Redução de juros a produtores que promovem produção com baixa emissão de
carbono;
– Redução de taxas para financiamento de tratores e colheitadeiras.
Trabalho
– Retomar a estrutura do Ministério do Trabalho;
– Acabar com projeto Carteira Verde e Amarela, que tramita no Congresso;
– Revisar a reforma trabalhista de Michel Temer e o “trabalho
intermitente”, aquele que é prestado de forma esporádica.
Previdência
– Retirar a estatal Dataprev da lista de
privatizações;
– Fortalecer a área de tecnologia da informação do órgão que administra as
aposentadorias;
– Zerar a fila de pedidos do INSS, que hoje chega a cerca de 2 milhões de
pessoas (essa eu quero ver).
Transparência, Integridade e Controle
– Analisar os sigilos de 100 anos impostos pelo
presidente Jair Bolsonaro;
– Apresentar projetos para aperfeiçoar mecanismos de controle e combate à
corrupção nas estruturas do governo federal e estatais.
Janja prepara os primeiros passos para se
transformar na Evita do Brasil
Posse turbinada!
Futura primeira-dama, Janja começa a exercer o
gostinho do poder e convocou o “Festival do Futuro” para posse do marido em
Brasília; a socióloga é responsável por preparativos para as cerimônias
programadas. De um lado, caviar para os chegados. De outro, circo, sem pão nem
mortadela para o povão, que dirá picanha e cervejinha.
O que ela disse
“Estamos preparando uma grande festa para comemorar
a posse do Lula presidente!”, escreveu a socióloga em seu Twitter. “O Festival
do Futuro vai celebrar o governo que foi eleito por todas e todos que defendem
um Brasil socialmente mais justo, democrático e humano. Em 01/01/23, a alegria
vai tomar posse”.
Como será?
Serão dois palcos montados na Esplanada dos
Ministérios, o palco Gal Gosta e o palco Elza Soares, em homenagem às cantoras
brasileiras mortas recentemente. O festival já tem mais de 20 artistas
confirmados, que se apresentarão a partir das 18h30, após a posse institucional
de Lula, em 1º de janeiro.
Pela manhã, ocorrerão atividades lúdicas, com atrações locais — de Brasília
e do entorno. “A ideia é fazer o dia inteiro de atividades culturais”, informou
a futura primeira-dama.
Cerimônias
Na série de cerimônias programadas, pela ordem, eis
o roteiro. A diplomação do presidente no Congresso Nacional; a passagem da
faixa presidencial, o discurso à nação e a recepção a delegações e chefes de
Estado, no Palácio do Planalto; e por fim, já à noite, um coquetel às missões
estrangeiras no Palácio do Itamaraty, com o povão sem acesso: aqui serve-se
caviar, mas o povão se contentará, caso haja, pão com mortadela sem manteiga e
refri espoca bucho, o que penso que não vai rolar.
Jurou
Janja jurou que seguirá o roteiro institucional
para a cerimônia, apenas “com poucas alterações”. Questionada se o presidente
Jair Bolsonaro passará a faixa presidencial a Lula, como manda a tradição, a
socióloga insistiu: “Vamos seguir o rito institucional”.
Confira a lista de nomes confirmados para o evento:
Pabllo Vittar
Baiana System
Duda Beat
Gabi Amarantos
Martinho da Vila
Os Gilsons
Chico César
Luedji Luna
Teresa Cristina
Fernanda Takai
Johnny Hooker
Marcelo Jeneci
Odair José
Otto
Tulipa
Alberio
Maria Rita
Valesca Popozuda.
Convidados a confirmar:
Gilberto Gil, Caetano Veloso, Ludmilla e Emicida.
Não foi informado, quem pagará e quanto custarão os
cachês das atrações.
— Transparência? Que que é isso companheiro!?
Economia
O que será do PIB?
A economia brasileira desacelerou no terceiro
trimestre. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% entre julho e
setembro, depois de uma expansão bem mais forte, de 1,2% nos três meses
anteriores. Além de mais fraco, o desempenho também veio abaixo do avanço de
0,6% que o mercado esperava.
Desaceleração
Os dados, divulgados pelo Banco Central e pelo IBGE
na quinta-feira (01), estão no espelho retrovisor. Só que, olhando para o
horizonte da economia brasileira, as notícias não são melhores. A tendência é
de que o processo de desaceleração continue.
Queda da renda
O enfraquecimento do PIB no terceiro trimestre era
esperado e é um sinal de desaceleração no segundo semestre, devido à redução da
renda disponível e ao efeito defasado da política monetária contracionista.
E essa mesma política monetária contracionista — aqui e no exterior — deve
continuar pressionando a economia brasileira.
Fatores
Entre os fatores externos que devem pesar sobre o
PIB brasileiro daqui pra frente estão a inflação nos EUA, que vem forçando o
Federal Reserve (Fed) a ser agressivo no aumento da taxa de juro por lá; a
guerra entre Rússia e Ucrânia, que pressiona o preço das commodities como grãos
e petróleo; e a política de covid zero da China.
Agronegócio em baixa
Dessa vez o agronegócio não ajudou. Por diversas
vezes o setor agropecuário livrou a economia brasileira de um desempenho ruim.
Mas, no terceiro trimestre deste ano, a história foi outra.
Trimestre ruim
O PIB do setor caiu 0,9% nos três meses encerrados
em setembro ante o trimestre anterior. Na comparação com o terceiro trimestre
de 2021, o PIB da agropecuária subiu 3,2%.
Indústria
Do lado da indústria, o PIB subiu 0,8% no terceiro
trimestre ante o segundo. Na comparação com o terceiro trimestre de 2021, o PIB
da indústria avançou 2,8%.
Serviços
Mas, se a agropecuária surpreendeu negativamente
entre julho e setembro, o mesmo não aconteceu com serviços. O Produto Interno
Bruto do setor subiu 1,1% em base trimestral e 4,5% em termos anuais.
Efemérides I
Nesta sexta-feira (2), comemora-se o Dia
Internacional para a Abolição da Escravatura, o Dia Nacional do Samba, o Dia da
Astronomia, o Dia Nacional das Relações Públicas, o Dia Pan-americano da Saúde
e o Aniversário de Minas Gerais. No sábado (3), é o Dia do Delegado de Polícia,
o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e o Dia de São Francisco Xavier.
Efemérides II
No domingo (4), os brasileiros comemoram o Dia Mundial da Propaganda, o Dia do
Pedicuro, o Dia do Perito Criminal Oficial, o Dia do Trabalhador nas Minas de Carvão
e o Dia do Orientador Profissional. Na segunda-feira (5), é o Dia Nacional da
Pastoral da Criança, o Dia Internacional do Voluntário, o Dia da
Acessibilidade, o Dia Mundial do Solo, o Dia do Médico de Família e Comunidade
e o Aniversário de Maceió. Na terça-feira (6), comemora-se o Dia Nacional do
Extensionista Rural, o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da
Violência contra as Mulheres e o Dia de São Nicolau.
Efemérides III
Na quarta-feira (7), comemora-se o Dia Nacional da Silvicultura, o Dia Nacional
da Assistência Social, o Dia do Médico Cirurgião Plástico e o Dia lnternacional
da Aviação Civil. E fechando o ciclo da semana, na quinta-feira (8), a data
comemora o Dia da Justiça, o Dia do Colunista Social, o Dia da Família e o Dia
da Imaculada Conceição.
De volta na semana que vem
Estaremos de volta na próxima semana publicando direto de Brasília, as notícias
que afetam a vida de todos os brasileiros, com as reportagens exclusivas aqui
no Blog do Zé Dudu.
Val-André Mutran
– É correspondente do Blog do Zé Dudu em
Brasília.
Contato: valandre@agenciacarajas.com.br
Esta Coluna não reflete, necessariamente, a opinião do Blog do Zé Dudu e é
responsabilidade de seu titular.
ZE DUDU