
Integrantes do Exército durante desfile militar de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil (Foto: )
O Comando
Militar do Norte (CMN) e o Centro de Adestramento-Leste (CA-Leste) deu início,
nesta segunda-feira (12), ao Exercício Força de Prontidão (FORPRON), em Marabá,
para certificar a 23ª Brigada de Infantaria de Selva como parte do Sistema de
Prontidão da Força Terrestre do Exército Brasileiro.
Para
alcançar o nível desejado de eficiência operacional, os militares deverão
cumprir missões nas quais serão avaliados na parte de planejamento doutrinário,
durante todo o mês de junho. A metodologia utilizada prevê um ciclo dividido em
três fases: construtiva, virtual e viva. A certificação é anual e envolve cerca
de 1.200 militares.
“Precisamos
preparar as tropas e frações que compõem essa força de prontidão para que
estejam preparadas com todos os sistemas operacionais, como infantaria,
cavalaria, artilharia, logística, comando e controle. Tudo isso de forma
integrada para cumprir com as missões de defesa da pátria quando formos acionados,”
destacou o general de brigada Veiga, comandante da brigada.
A primeira
etapa vai até esta sexta-feira (16), e é chamada de ‘Simulação Construtiva’.
Trata-se da parte estratégica e de planejamento, no qual são empregados meios
computacionais para a apresentação digital do cenário e para a simulação de
operações continuadas em situações reais de emprego operativo. Durante a
atividade, a certificação envolve o Estado-Maior da Brigada e de todas unidades
e subunidades orgânicas.
Serão
usadas 120 viaturas, 50 embarcações e quatro helicópteros, sendo dois
HM4-Jaguar, do Destacamento de Aviação do CMN e ainda dois modelos Pantera,
apoio do 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º BAvEx), sediado em
Manaus.
As
atividades da FORPRON fazem parte do Sistema de Prontidão Operacional da Força
Terrestre (SISPRON), criado para implantar uma metodologia única de preparação
de grandes efetivos. O sistema é encarregado de planejar, coordenar e controlar
a manutenção do nível de adestramento denominado “preparação completa”,
disponibilizando tropas preparadas adequadamente nas mais variadas capacidades
operativas da força terrestre.
