Uma
audiência pública proposta pelo Senador Beto Faro (PT-PA) irá debater no dia 31
de outubro, as bases operacionais da chamada Coalizão Verde,
firmada durante a Cúpula da Amazônia, por instituições financeiras dos países
amazônicos, com o objetivo de promover soluções financeiras que potencializam
atividades produtivas locais. O Presidente do BNDES (Banco Nacional do
Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante tem presença confirmada
na audiência que está marcada para acontecer a partir das 9h, no plenário da
Comissão do Meio Ambiente.
O
BNDES hoje, na condição de gestor do Fundo Amazônia, tem o desafio de
corresponder à confiança dos doadores nacionais e internacionais, por meio de
uma gestão segura e eficiente do expressivo montante de recursos já
disponíveis.
De
acordo com o senador Beto Faro, tanto o BNDES e o BID (Banco Interamericano de
Desenvolvimento) anunciaram ainda no mês de agosto a criação de uma carta de
intenções visando a implementação na liberação de créditos ao programa Pró-
Amazônia que pretende destinar R$ 4,5 bilhões em operações destinadas a
microempreendedores individuais (pessoas que trabalham por conta própria e se
identificam como pequeno empresário). “Precisamos liderar pelo bom
exemplo”.
Diante
da relevância dos acordos firmados, Faro avalia que acompanhar o cumprimento
das ações anunciadas com vistas ao desenvolvimento sustentável da Amazônia é
primordial, considerando que, pela primeira vez, o Brasil e a Amazônia irão
abrigar a Conferência Mundial do Clima (COP -30). “Nós precisamos apresentar ao
mundo resultados que sinalizem a mudança nesse modelo de desenvolvimento da
Amazônia, baseado numa economia de baixo carbono”, declara.
Para
Beto Faro historicamente o Brasil é marcado por um processo produtor de
desigualdades regionais o que exige um novo perfil de atuação das agências como
a Sudam, Sudene e Sudeco. “Se a gente avaliar as desigualdades dentro do
próprio território paraense, há uma lógica inversão, de cima pra baixo. Hoje o
sudeste do Pará concentra tanta riqueza com os grandes conglomerados
agropecuários instalados na região além da mineração que pouco distribui
riquezas”, conclui o Senador.
Rodrigo Vargas
Assessoria de Comunicação
Gabinete do Senador Beto Faro
Anexo 2, Ala Teotônio Vilela, Gabinete 8
Telefone: + 55 (61) 3303-5218
CDR aprova prorrogação de incentivos para Norte, Nordeste e Centro-Oeste
A
Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) aprovou nesta terça-feira
(24) o Projeto de Lei (PL) 2.006/23, que estende até Dezembro de 2028 o prazo
para a aprovação de projetos autorizados a receber benefícios fiscais nas áreas
de atuação das Superintendências de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), da
Amazônia (Sudam) e do Centro-Oeste (Sudeco).
A
matéria de autoria do senador Beto Faro (PT-PA), teve uma emenda acolhida e
recebeu relatório favorável do senador Cid Gomes (PDT). Agora segue para ser
apreciada na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, com caráter
terminativo.
De
acordo com o senador Beto Faro, não há como negar que os incentivos fiscais
contribuíram para a redução das desigualdades regionais no Brasil ao longo das
últimas décadas. Mas, apesar dos avanços, as assimetrias regionais ainda
existem, sobretudo nas regiões consideradas periféricas como Norte Nordeste que
não apresentaram índices de desenvolvimento similares às regiões como o sudeste
do país.
Agora
com a aprovação do PL, as empresas beneficiadas terão até 75% de redução do
imposto de renda e adicionais calculados com base no lucro da exploração e a
possibilidade de reinvestir até 30% do imposto de renda devido, acrescido de
50% de recursos próprios. Poderão obter benefícios as empresas que apresentarem
projetos de instalação, ampliação, modernização ou diversificação de seus
empreendimentos, enquadrados em setores da economia considerados prioritários
para o desenvolvimento regional.
A
área de atuação da Sudam alcança as regiões Norte que englobam toda a Amazônia
Legal como Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima,
Tocantins e parte do Maranhão. A Sudene abrange toda a Região Nordeste, além de
249 municípios de Minas Gerais e 31 do Espírito Santo e a Sudeco que alcança o
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.
Para
o senador Cid Gomes o projeto de autoria do senador Beto Faro, inova em relação
às medidas anteriores ao condicionar a concessão dos benefícios ao compromisso
com o combate à pobreza, a regularização fundiária e a transição para uma
economia de baixo carbono. “O enquadramento do projeto dependerá do alinhamento
das atividades com os compromissos firmados pelo Brasil como o acordo de Paris.
“De acordo com dados da SUDAM e Sudene, no ano passado, os incentivos fiscais
foram responsáveis pela geração de 140 mil empregos entre antigos e novos
postos de trabalho. Para cada R$ 1,00 de renúncia são contabilizados R$ 8,15 em
investimentos”, observou o senador Cid Gomes.
Rodrigo Vargas
Assessoria de Comunicação
Gabinete do Senador Beto Faro
Anexo 2, Ala Teotônio Vilela, Gabinete 8
Telefone: + 55 (61) 3303-5218