O IBGE divulga mais um bloco de
dados do Censo 2022: Coordenadas Geográficas dos Endereços. No Pará, o
Censo 2022 revelou a existência de 3.053.493 domicílios particulares; 5.423
domicílios coletivos; 201.850 estabelecimentos agropecuários; 14.150 estabelecimentos
de ensino; 6.406 estabelecimentos de saúde; 439.526 estabelecimentos com outras
finalidades; 152.564 edificações em construção; e 37.758 estabelecimentos
religiosos. O Pará é 5ª estado brasileiro com maiores quantidades de
estabelecimentos religiosos e 6º quanto aos estabelecimentos de ensino e
agropecuários.
O Censo 2022 revelou que o Brasil
tem 90.600.065 domicílios particulares; 104.517 domicílios coletivos; 4.058.385
estabelecimentos agropecuários; 264.445 estabelecimentos de ensino; 247.510
estabelecimentos de saúde; 11.706.713 estabelecimentos usados para outras
finalidades; 3.541.442 edificações em construção; e 579.798 estabelecimentos
religiosos.
O Pará aparece em 5º lugar no
ranking dos estados com maiores quantidades de estabelecimentos religiosos,
atrás de São Paulo (83.938 estabelecimentos), Minas Gerais (59.281
estabelecimentos), Rio de Janeiro (55.222 estabelecimentos) e Bahia (52.939
estabelecimentos).
O Pará é o 6º estado do Brasil
em quantidade de estabelecimentos de ensino, bem como os estabelecimentos
agropecuários. Na quantidade de estabelecimentos de ensino, estão acima do
Pará os estados de São Paulo (40.746 estabelecimentos), Bahia (28.315 estabelecimentos),
Minas Gerais (24.184 estabelecimentos), Rio de Janeiro (16.499
estabelecimentos) e Maranhão (14.444 estabelecimentos). Na lista dos
estabelecimentos agropecuários, estão acima do Pará os estados de Minas Gerais
(615.688 estabelecimentos), Bahia (573.839 estabelecimentos), Rio Grande do Sul
(347.724 estabelecimentos), Paraná (276.214 estabelecimentos) e Pernambuco (206.911
estabelecimentos).
O Pará é o 7º estado do Brasil
em quantidades de domicílios coletivos e edificações em construção. Nos domicílios
coletivos, estão à frente do Pará: São Paulo (18.316 domicílios), Minas Gerais (13.864
domicílios), Bahia (7.744 domicílios), Rio Grande do Sul (6.922 domicílios), Mato
Grosso (6.462 domicílios) e Rio de Janeiro (5.684 domicílios). Já em relação às
edificações em construção, o Pará perde apenas para São Paulo (605.209
edificações), Bahia (466.369 edificações), Minas Gerais (437.593 edificações), Rio
de Janeiro (276.279 edificações), Pernambuco (193.443 edificações) e Paraná (152.740
edificações).
No ranking dos estabelecimentos para outras finalidades, o Pará
está em 9ª colocação, abaixo de São Paulo (2.325.890 estabelecimentos), Minas Gerais
(1.292.653 estabelecimentos), Bahia (1.032.896 estabelecimentos), Rio de Janeiro
(835.701 estabelecimentos), Rio Grande do Sul (611.965 estabelecimentos), Paraná
(609.960 estabelecimentos), Pernambuco (577.168 estabelecimentos) e Ceará (565.846
estabelecimentos).
No que se refere aos estabelecimentos
de saúde, o Pará é a 11º estado em maior quantidade, ficando atrás de São Paulo
(56.993 estabelecimentos), Minas Gerais (32.966 estabelecimentos), Paraná (16.498
estabelecimentos), Rio Grande do Sul (16.467 estabelecimentos), Bahia (16.347
estabelecimentos), Rio de Janeiro (15.402 estabelecimentos), Santa Catarina (10.447
estabelecimentos), Pernambuco (9.477 estabelecimentos), Ceará (8.388
estabelecimentos) e Goiás (7.872 estabelecimentos).
Por fim, o Pará também aparece
em 11ª colocação na lista de maiores quantidades de domicílios particulares.
Estão acima do Pará: São Paulo (19.623.160 domicílios), Minas Gerais (9.561.961
domicílios), Rio de Janeiro (7.709.779 domicílios), Bahia (6.868.847 domicílios),
Rio Grande do Sul (5.321.610 domicílios), Paraná (5.024.225 domicílios), Pernambuco
(4.092.295 domicílios), Ceará (3.822.632 domicílios), Santa Catarina (3.470.459
domicílios) e Goiás (3.207.511 domicílios).
Cadastro de endereços e seu
uso prático
O Cadastro Nacional de Endereços
para Fins Estatísticos (CNEFE) é instrumento mais detalhado que o IBGE dispõe
para localizar a população no território brasileiro, condição básica para a coleta
do Censo Demográfico, bem como de pesquisas amostrais realizadas pelo IBGE. Organizado
desde 2005, o CNEFE é o maior repositório de endereços do Brasil. O cadastro,
atualizado por meio das Coordenadas Geográficas dos Endereços, a cada Censo Demográfico,
busca registrar todos os endereços das unidades construídas ou em construção, em
cada setor censitário, por todo o território brasileiro.
Os dados ora divulgados podem
servir para auxiliar pesquisas acadêmicas, estratégias empresariais e ações
públicas nas três esferas de governo. Além disso, para planejar intervenções em
áreas de risco de deslizamentos, enchentes, queimadas, secas e demais fenômenos
ou incidentes socioambientais.
Outras potenciais aplicações
referem-se à localização e contabilização de domicílios, estabelecimentos ou
edificações em construção existentes em recortes territoriais previamente
definidos, como áreas ou zonas de planejamento da administração pública; bacias
hidrográficas; unidades de conservação ambiental; áreas de atuação de um
determinado serviço ou negócio; áreas de risco de um determinado empreendimento,
análise da densidade de uma determinada espécie em um dado recorte territorial.
Geocodificação e atualização do
cadastro de endereços
A geocodificação é o processo que
atribui a um determinado endereço uma localização geográfica por meio de um par
de latitude e longitude associado a um sistema de coordenadas conhecido. Os componentes
textuais, como logradouro e número de porta, são convertidos num ponto de
coordenadas para ser utilizado em sistemas de informação geográfica e bancos de
dados espaciais para fins de mapeamento e análise de endereços dos censos. Vale
lembrar que geocodificação é feita em consonância à garantia da preservação do
sigilo estatístico.
Para identificar uma localização
precisa de um ponto sobre a superfície terrestre, o IBGE usa um sistema de
coordenadas geográficas que permite a individualização de uma posição através
da interseção entre eixos meridianos, linhas que cortam a Terra em sentido
norte-sul, e paralelos, que cortam a Terra em sentido leste-oeste.
Com base na lista prévia de
endereços carregada em seu Dispositivo Móvel de Coleta (DMC), coube aos
recenseadores do Censo 2022 fazer a “varredura” de seu setor censitário para sua
atualização. A captação de coordenadas geográficas para os endereços pelo
recenseador estava prevista para ocorrer nas seguintes situações encontradas em
campo: 1º) Confirmação ou inclusão do endereço; 2º) Retorno ao domicílio,
sempre que o morador não era encontrado na primeira oportunidade; e 3º) Momento
da realização da entrevista no domicílio.
A captação das coordenadas foi
utilizada para o acompanhamento da evolução da cobertura territorial do
trabalho dos recenseadores e para a gestão da coleta, inclusive para melhorar a
cobertura da operação censitária. No Censo Demográfico 2022, os supervisores
que coordenavam o trabalho dos recenseadores podiam visualizar a coleta sendo
realizada em campo, acompanhando a localização de cada recenseador no momento
da confirmação ou inclusão dos endereços no cadastro e, também, no momento da
realização das entrevistas em cada domicílio, assim como o trajeto percorrido
no setor censitário durante os dias de atividade.
As Coordenadas Geográficas dos
Endereços estão disponíveis para download
no portal do IBGE da internet. Os dados serão poderão ser visualizados em mapas
interativos na Plataforma Geográfica Interativa- PGI (https://censo2022.ibge.gov.br/apps/pgi)
e do Panorama (cidades.ibge.gov.br/brasil/panorama).