A engenheira Taniria Ferreira comanda mais de 200 pessoas na área de terraplenagem (Foto: )
O Pará é o
segundo estado com maior produção mineral do Brasil. Grande parte do montante
vem de minas operadas pela Vale e Vale Metais Básicos. Atualmente, são cerca de
60 mil trabalhadores, entre próprios e prestadores de serviço mobilizados,
desenvolvendo atividades de extração, processamento, expedição, manutenção e em
projetos de expansão. Em Carajás Serra Norte, a paraense Taniria Ferreira,
formada pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), comanda
mais de 200 pessoas na área de terraplanagem.
Nascida em
Parauapebas, no sudeste do Pará, Taniria se formou em Engenharia de Minas e
entrou na Vale em 2017, como estagiária. De lá para cá, fez pós-graduação em
Lavra de Minas, Geologia, Gestão e Transformação Digital, atuou como
coordenadora de Confiabilidade, Planejamento/Controle e Processos de Perfuração
e Desmonte e, hoje, atua como gerente na área.
“Trabalhar
na mineração é muito interessante, porque praticamente tudo vem daqui. O
minério é a matéria-prima de um relógio até um avião. Assim, muito mais que uma
carreira profissional, atuo em um setor base de bens e serviços que as pessoas
precisam na vida, e isso me traz verdadeira satisfação,” conta a engenheira.
Além de
Carajás Serra Norte, Vale e VBM operam cinco outras unidades no Pará.
Considerando a Contribuição Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) e três
outros tributos, foram gerados aos cofres públicos do Estado, União e
municípios o montante de quase R$ 26 bilhões nos últimos cinco anos.
Nesta soma
estão incluídos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), Impostos sobre
Serviços (ISS), Taxa Estadual de Fiscalização Mineral (TFRM), além da Cfem.
Também nos últimos cinco anos (2019 a 2023), o total de R$ 43 bilhões foram
investidos em compras com fornecedores locais (empresas com matriz e filial no
Pará).
Nas áreas
ambiental e social, os dispêndios (voluntários e obrigatórios) somaram R$ 3,7
bilhões nos últimos cinco anos. Uma das iniciativas foi a implantação do Centro
de Controle Ambiental (CCA), possibilitando reforçar os monitoramentos e
ampliar a atuação preventiva para maior proteção ao meio ambiente. Além de
medições feitas por analistas em campo, foram adicionados sensores, tecnologias
de transmissão e câmeras de alta resolução, que permitem o acompanhamento,
também, em tempo real, de indicadores ambientais durante a atividade minerária.
Joserlândia,
empreendedora em Parauapebas, com uma diversidade de produtos derivados do mel
Na área
social, uma das linhas de investimento são projetos com recursos aplicados
diretamente em comunidades. “O apoio da Vale veio com a entrega de caixas de
abelhas, equipamentos de proteção, capacitação e assistência técnica. Muita
coisa mudou para mim depois desse apoio. Comecei a empreender na área da
apicultura”, diz Joserlândia Arruda, da Vila Onalício Barros, zona rural de
Parauapebas.
Ela conta
que “no início eram 100, 200 quilos de mel, e ano passado produziu 2 toneladas
e 200 quilos”. A empreendedora comercializa hoje além do mel, vários derivados
como favo, mel cristalizado, vela de cera, quadro de favo, sabonete esfoliante,
hidratante e, ainda, um pão de mel cheio de sabor.
(Ascom Vale)