A Centaurus Metals anuncia a conclusão de um Estudo de Viabilidade (FS)
positivo para o desenvolvimento de seu Projeto Jaguar Nickel Sulphide (Jaguar
Nickel Sulfeto), na Província Mineral de Carajás, que destaca a forte economia
de um projeto inicial para produzir somente concentrado, “proporcionando um
perfil de produção de longa vida com custos operacionais de primeiro quartil”.
Segundo a empresa, o projeto
Jaguar representa um ativo fundamental para o seu negócio, já que sustentará
sua ambição de “construir um negócio brasileiro diversificado de minerais
críticos com as melhores credenciais ESG da categoria”.
Jaguar é atualmente um dos
maiores projetos de sulfeto de níquel não desenvolvidos em todo o mundo e uma
fonte potencial altamente estratégica de produtos concentrados de níquel livres
de ônus, especialmente para a cadeia de fornecimento de baterias de veículos
elétricos.
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O Estudo de Viabilidade considera
apenas minério de sulfeto de níquel a céu aberto ao longo de uma vida útil
inicial de 18 anos da mina, fornecendo alimentação de sulfeto de níquel para
uma planta convencional de flotação de níquel de 3,5 Mtpa para produzir
aproximadamente 18.700 toneladas de níquel metálico recuperado por ano, com uma
baixa vida útil da mina, custo operacional C1 de US$ 2,30/lb e AISC de US$
3,57/lb, com base em níquel contido.
O estudo prevê a produção de
concentrado de níquel de alta qualidade através de circuito convencional de
flotação de níquel de 3,5 Mtpa, com escala de produção de 18.700 t/ano de
níquel metálico ao longo de 18 anos. A estimativa de preços para o níquel durante
a vida útil da mina é de US$ 19.800/t e 76% de pagamento de níquel.
A decisão final de investimento
está prevista para o segundo trimestre de 2025. Se isto acontecer, o projeto
poderá iniciar operação no último trimestre de 2027. O Capex de pré-produção
(incluindo crescimento e contingência) é de US$ 371 milhões e o de pré-produção
(pré-striping da mina) soma US$ 68 milhões. A previsão de fluxo de caixa
é de US$ 2,11 bilhões, gerando caixa livre descontado de US$ 1,7 bilhão, com
VPL de US$ 663 milhões e TIR de 31% ao ano.
O estudo se baseia numa
estimativa de recursos minerais JORC (norma australiana) de 109,2 milhões t de
minério a 0,98% Ni ou 948.900 t de níquel contido. As reservas provadas e
prováveis de minério a céu aberto do Maiden JORC são de 63,0 milhões t com 0,73%
Ni ou 459.200 t de níquel contido. Em termos de licenciamento, o projeto teve
sua Licença Prévia (LP) aprovada pela SEMAS do Pará em janeiro de 2024 e a
Licença de Instalação (LI) está prevista para o quarto trimestre de 2024.
A Centaurus informa que “o
envolvimento preliminar com potenciais parceiros estratégicos tem estado em
curso ao longo dos últimos 12 meses e confirmou o interesse estratégico
significativo no Projeto por parte de uma série de partes, incluindo participantes
da cadeia de fornecimento de baterias EV que procuram diversificar a sua base
de fornecimento e limitar a dependência do fornecimento de níquel da Indonésia,
e no contexto de fornecimento limitado de concentrados de sulfeto de níquel
livres de ônus”.
Com a conclusão do Estudo de
Viabilidade, a empresa iniciará formalmente um processo de parceria estratégica
em conjunto com o consultor financeiro, Standard Chartered Bank, com a
finalização do processo para apoiar a decisão final de investimento.
De acordo com Darren Gordon,
Diretor Geral da Centaurus, “a conclusão do Estudo de Viabilidade de alta
qualidade marca o culminar de dois anos de esforços e representa um marco
fundamental para nossos acionistas e nossos principais stakeholders no Brasil.
A economia convincente e os retornos financeiros previstos descritos no Estudo
confirmam os excelentes fundamentos da Jaguar e a nossa crença de longa data de
que temos um dos melhores novos projetos de sulfeto de níquel do mundo, tanto
do ponto de vista econômico como de sustentabilidade. O estudo mostra que a
Jaguar tem um caminho claro para o desenvolvimento, constituindo a pedra
angular da nossa estratégia para construir um negócio estratégico de minerais
no Brasil para beneficiar nossos acionistas, nosso pessoal e as comunidades
onde operamos. O desenvolvimento do Jaguar proporcionará muitas novas
oportunidades de emprego dentro e ao redor dos municípios locais. Com uma força
de trabalho de construção de mais de 1.200 pessoas, 490 funcionários operacionais
em tempo integral e aproximadamente 630 funcionários de empreiteiros de
mineração, a Jaguar não só proporcionará oportunidades de emprego direto, mas
também estimulará a economia local através da criação de empregos diretos e
indiretos e de oportunidades de negócios”, concluiu.
(Fonte: Brasil Mineral)