Brasil Publicada em 23/09/24 às 21:23h - 1018 visualizações
Projeto de cobre no Pará tem potencial de 350 mil toneladas de cobre/ouro, INCRA e OZ realizam reunião no PA Maria Preta em Ourilândia do Norte População cobra compensações referentes aos impactos que surgirão
Mauri Vandir, Jornal O Níquel
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(Foto: Mauri Vandir)
No dia 23 de setembro de 2024, o superintendente regional do INCRA em Marabá, Andreyk Maia Sobrinho, reuniu-se com a população do Projeto de Assentamento PA Maria Preta, em Ourilândia do Norte, Pará, juntamente com representantes da mineradora australiana OZ. O objetivo foi dialogar com as famílias residentes sobre o projeto de exploração mineral na região e esclarecer os próximos passos da iniciativa.
Foi anunciado que, entre os dias 10 e 25 de outubro, técnicos visitarão as casas de 28 famílias nas vicinais Dalva e Marlene para realizar um levantamento socioeconómico. Esse estudo será crucial para discutir opções de reassentamento ou possíveis indenizações para as famílias que serão impactadas pela mineração.
Durante o encontro, a população também cobrou compensações pelos impactos que poderão surgir com a exploração mineral, incluindo danos ambientais e sociais que afetarão diretamente a comunidade.
Andreyk Maia Sobrinho destacou ainda que qualquer gestor municipal pode solicitar ao INCRA permissões para construir infraestruturas como estradas, escolas e postos de saúde em assentamentos, com a possibilidade de obter a autorização em apenas uma semana.
O empreendimento mineral está localizado a 20 km da Mineração Onça Puma (MOP), em Ourilândia do Norte, e a mineradora OZ estima que o local possua recursos inferidos de 20,8 milhões de toneladas, com teor médio de 1,7% de cobre e 0,2 gramas de ouro por tonelada, o que corresponde a 350 mil toneladas de cobre e 140 onças de ouro, conforme informado pela mineradora OZ.
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