Divulgação (Secom PR) (Foto: )
No Norte, o Pará foi o estado que recebeu o maior volume de recursos do
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) entre janeiro e junho deste
ano. Com R$ 114,8 milhões, é uma das dez unidades federativas com repasses
superiores a R$ 100 milhões no período.
O recurso atende um conjunto de
2.054.765 alunos de 9.648 escolas estaduais e municipais. Com 86.907 estudantes
em 440 escolas públicas, Santarém lidera o ranking de municípios com maior
volume de repasses. Foram R$ 4,85 milhões.
A capital Belém ficou em segundo
lugar, com R$ 4,38 milhões para 172 escolas públicas com 70.564 alunos. Com 65.933
alunos em 225 escolas, Marabá ficou em terceiro lugar, com R$ 3,93 milhões para assegurar
merenda de qualidade nas escolas públicas.
BRASIL — Nos seis primeiros meses do ano, o
Ministério da Educação já repassou um total de R$ 2,5 bilhões para o Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE). Após seis anos sem reajuste, o Governo Federal
aumentou, em março, o valor repassado aos estados e municípios pelo PNAE.
O Programa é administrado pelo
FNDE, autarquia vinculada ao MEC. Ao longo de 2023, serão R$ 5,5 bilhões para melhorias da
alimentação escolar de cerca de 40 milhões de estudantes da educação básica
pública em, aproximadamente, 150 mil escolas do país.
Para os ensinos médio e
fundamental, que representam mais de 70% dos alunos atendidos pelo programa, o
reajuste foi de 39%. Para os estudantes da pré-escola e escolas indígenas e
quilombolas, o aumento alcançou o patamar de 35%. Para as demais etapas e
modalidades, a correção foi de 28%.
REGIÕES — Na divisão por regiões, a Sudeste concentra
o maior número de escolas, alunos e recursos. São 14,9 milhões de estudantes,
em 44,7 mil unidades de ensino, que receberam um repasse de R$ 941 milhões nos seis primeiros
meses de 2023.
Na sequência aparece a Região Nordeste. Lá, 11,6 milhões de alunos foram
contemplados com recursos do PNAE, em 50 mil escolas, a partir de um aporte de
R$ 795 milhões. No Sul, há 5,4
milhões de estudantes beneficiados, em 21,2 mil unidades de ensino, com um
repasse de R$ 326 milhões.
O Norte, por sua vez,
contabiliza 4,4 milhões de estudantes, em 20,3 mil escolas, e um investimento
de R$ 252 milhões. Por fim, são 3
milhões de alunos na região Centro-Oeste, em 8,2 mil escolas, entre estaduais e
municipais, a partir de R$ 193 milhões em recursos.
OBRAS — Outra iniciativa do MEC nos primeiros seis
meses foi a criação do Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação
Básica, para concluir aproximadamente 3.600 obras de infraestrutura escolar
paralisadas ou inacabadas em todo o país, segundo o cadastro atualizado pelo
FNDE.
INTEGRAL — O Governo Federal também trabalha no
Programa Educação em Tempo Integral. Com R$ 4 bilhões em recursos repassados a estados e
municípios, o objetivo é ampliar em 1 milhão de matrículas, numa primeira
etapa, a oferta em tempo integral nas escolas de educação básica de todo o
Brasil. A meta é alcançar, até 2026, 3,2 milhões de matrículas.
ALFABETIZADA — Outra ação estratégica no campo da educação
é o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, que já conta com a adesão de
todos os estados e de 83% dos municípios. O Governo Federal investirá cerca de
R$ 3,5 bilhões no programa ao
longo dos próximos anos e o objetivo é garantir que 100% das crianças
brasileiras estejam alfabetizadas ao fim do segundo ano do ensino fundamental,
além de recuperar o aprendizado dos alunos matriculados no terceiro, quarto e
quinto anos, que tiveram o desempenho afetado pela pandemia.
Fonte: Secretaria de Comunicação da
Presidência da República
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