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Possuir
boas amizades pode gerar um impacto significativo na saúde mental e física das
pessoas, é o que explica a psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da
Faculdade Anhanguera de Marabá, Edléia Ribeiro. Um círculo de amizade
desempenha um papel fundamental no bem-estar individual, influenciando a
qualidade de vida e a capacidade de enfrentar desafios, por exemplo.
Isso vem,
sobretudo, do suporte emocional que as amizades verdadeiras podem oferecer. Ter
alguém para compartilhar as alegrias e as tristezas, ouvir e ser ouvido, acaba
criando uma rede de apoio que pode reduzir significativamente os níveis de
estresse e ansiedade, contribuindo na prevenção de transtornos de humor como,
por exemplo, a depressão.
A
socialização é outro ponto crucial apontado pela especialista. “Possuir um
círculo de amizades estimula encontros sociais benéficos que colaboram para o
aumento da autoconfiança. Pessoas que costumam se divertir com os amigos,
geralmente, experimentam maior felicidade e contentamento e estão mais bem
preparadas para enfrentar as demandas diárias, sejam físicas ou mentais,”
comenta.
Além disso,
amizades verdadeiras também têm impactos fisiológicos, como a liberação de
hormônios associados ao prazer e à felicidade. A ocitocina, por exemplo, está relacionada
à redução do estresse e à promoção do bem-estar geral.
O convívio
social através das amizades, explica a psicóloga, pode ser uma proteção contra
a solidão, fator de risco para o desenvolvimento de problemas emocionais
e de saúde mental.
“As relações
sociais que estabelecemos desempenham uma função crucial em nosso estado de
saúde. Relações de amizade benéficas têm o potencial de fortalecer nossa
capacidade de lidar com emoções adversas e nos conferir um sentimento de
inclusão. Contar com alguém em quem confiar durante períodos desafiadores pode
causar um impacto significativo”, conclui.