As operações da Vale no Pará geraram o total de R$
2,5 bilhões em arrecadação aos Governos Municipal e Estadual nos últimos nove
meses de 2020. O valor resulta do pagamento dos royalties da mineração e de
outros quatro tributos. As atividades minerárias em Parauapebas produziram R$
815 milhões em CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral) no mesmo
período.
Juntando com os outros municípios em que a empresa
mantém operações, o valor total de CFEM foi de R$ 1,6 bilhão. Após Parauapebas,
outros dois que geraram maior arrecadação são Canaã dos Carajás, com R$ 644
milhões, e Marabá, com R$ 95 milhões. Cabe lembrar que conforme a Lei que
regulamenta a distribuição da CFEM, 60% deste total fica no município
minerador, o restante é distribuído para o Governo do Estado, Governo Federal e
outras destinações, incluindo aqui também municípios afetados pela mineração,
definidos conforme normas da Agência Nacional de Mineração (ANM).
Extraída a CFEM, os R$ 930 milhões restantes vem de
quatro tributos pagos pela atividade. São eles, o ICMS (Imposto sobre
Circulação de Mercadorias), por meio do qual foram recolhidos ao Estado, R$ 413
milhões, e montante equivalente a R$ 368 milhões, referente às Taxa de
Fiscalização sobre a Atividade Mineral (TFRM) e a Taxa pelo Uso dos Recursos
Hídricos (TFRH) também recolhidas ao Estado.
Fechando a conta está o recolhimento do ISS
(Imposto sobre Serviço). Nos primeiros nove meses do ano, foram recolhidos R$
150 milhões destinados aos municípios onde foram prestados serviços contratados
pela Vale. Na página vale.com/pa estão disponíveis na publicação Vale+, com os
dados referentes à arrecadação e outras informações sobre a atuação da empresa
no Estado no último trimestre.
(Com Informações da Vale)