Em meus artigos sempre destaco a importância das
funções de uma secretária remota, mas dessa vez decidi deixar essa explicação
um pouco mais realista e vou contar uma história sobre a rotina de um
empreendedor sem uma secretária remota. E depois, de um empreendedor com esse
profissional.
A história começa com o personagem “Jacinto
Cansado”, que não tem o serviço de secretária remota. Ele é um
empresário que já acorda atrasado e preocupado com todas as coisas que deixou
acumuladas do dia anterior. Afinal, é uma “EUpresa”, que depende de si mesmo
para organizar, planejar e executar as tarefas. Vamos acompanhar a semana de
Jacinto:
Segunda-feira, 16 de novembro, 7h da manhã.
Jacinto acorda, checa seus e-mails e vê um pedido de orçamento de um
potencial cliente nos Estados Unidos. O e-mail chegou no dia 11, há 5 dias. E
o cliente pede urgência no retorno, pois decidirá a empresa que irá contratar
até o dia 18, ou seja, Jacinto tem apenas dois dias.
Jacinto sente que perdeu para a concorrência.
Mas, não se dá por vencido e decide ligar para o seu potencial cliente e
mesmo com seu inglês “fraco” o convence a recebê-lo para discutir a proposta
em reunião presencial, para o dia seguinte!.
Jacinto Cansado teria um dia cheio de
compromissos com seus clientes atuais, mas, com o foco em conquistar este
novo cliente, decide adiar os compromissos da tarde para preparar tudo que
precisa para chegar nos Estados Unidos.
Apesar de deixar alguns clientes insatisfeitos,
ele consegue comprar passagem e reservar hotel (tudo bem mais caro, por não
conhecer as ferramentas corretas, além de ser tudo de última hora).
No final do dia, Jacinto já sente um cansaço
extremo quando se lembra que não fez a apresentação para o cliente. Começa a
apresentação às 20h e termina quase 2h da manhã. Literalmente o dia de
Jacinto foi além da própria segunda-feira. Inclusive, como a viagem está
marcada para às 7h, ele tem de estar no aeroporto às 5h, então Jacinto já
sente que vai parecer um “zumbi” no dia seguinte.
Jacinto Muito Cansado acorda atrasado e no pulo,
mas consegue pegar seu voo. Durante o voo vai fazendo os ajustes que precisa
na apresentação. Inclusive, alguns erros no inglês. Afinal, seu inglês está
longe do ideal.
Depois de mais de dez horas de voo, que poderiam
ter sido em sete, Jacinto chega aos Estados Unidos, chama um Uber, mas
descobre que pegou o voo para o aeroporto mais distante do escritório e
demora quase 1h para chegar lá. Do outro aeroporto, seria 15 minutos.
Jacinto liga para o cliente (para avisar sobre o
atraso, uma bela gafe com americanos) e aproveita para tirar um cochilo. Ele
está esgotado, mas já sente que o sofrimento está acabando e tudo vai valer a
pena.
Faz a reunião com o cliente que diz o famoso “vou
pensar”. Ele sabe que não foi tão bem na reunião, afinal, apesar de sua
empolgação, ele estava um “caco”.
Jacinto já sente que perdeu uma grande
oportunidade. Agora só resta finalmente descansar. Então, ele pega outro Uber
para ir ao hotel. Esse sim, perto do aeroporto. Do outro aeroporto, claro.
Mais 1h para pensar na vida.
Jacinto já sente que deveria ter alugado um
carro. Sairia mais barato. E, com tempo para pensar, também percebe que tinha
milhagens acumuladas e que poderia ter ido de graça para os Estados Unidos.
Então, cansado, Jacinto dorme e sonha com uma
realidade bem diferente. Sonha que tem uma secretária remota para ajudar no
seu dia a dia. Com isso, o e-mail que chegou no dia 11 foi lido no dia 11
mesmo, uma vez que a secretária alerta imediatamente o empresário sobre o
contato de seu potencial cliente.
Empolgado, ele se apressa e pede que ela agende
uma viagem para os Estados Unidos. Mas a secretária remota sugere algo
diferente: “Posso ligar para entender a demanda e a necessidade de ir mesmo
aos Estados Unidos?”
Após a ligação, o cliente fica satisfeito com a
abordagem e impressionado com o profissionalismo da empresa. Ele ainda
confidencia à secretária que a empresa de Jacinto era inicialmente a sua
terceira opção entre os fornecedores, mas foi para o topo da lista. Assim,
Jacinto já sente que saiu na frente nesta concorrência.
Com uma semana para planejar a viagem, a
secretária antecipa os compromissos de Jacinto, para que ele não viaje com
nenhuma pendência com seus clientes atuais. Além disso, ela prepara uma
apresentação envolvente, com técnicas de storytelling (capacidade de contar
histórias de maneira relevante, onde os recursos audiovisuais são utilizados
juntamente com as palavras para estreitar a relação com o cliente) e em
inglês de verdade, por se tratar de uma profissional trilíngue.
Com conhecimento, networking e recursos
tecnológicos, está tudo pronto para a viagem de Jacinto. Passagem comprada
com as milhagens disponíveis, para o aeroporto mais próximo do cliente, hotel
reservado pelo melhor custo-benefício e carro com direito a cashback
(porcentagem em reembolso).
A experiência dessa profissional que geralmente
participa de clubes de fidelidade ainda pode gerar frutos. Por exemplo,
reservar um restaurante para a reunião de negócios, com jantar grátis e no
local preferido do cliente.
No final do jantar, Jacinto já sente que ganhou o
cliente, só pede que a secretária formalize o orçamento, prepare o contrato e
envie no dia seguinte. Tudo que Jacinto sempre sonhou. Mas ele acorda, volta
para a realidade e ao ver que foi um sonho, se arrepende por não ter feito
nada disso antes. Já sente que precisa urgentemente de ajuda.
Se você também sente o mesmo, chegou a hora de
procurar uma secretária remota. E no final, você vai se tornar o “Jacinto que
dei sorte”.
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