Por Agência Brasil
- Brasília
A União deixou de gastar R$ 304
milhões com a contratação de serviços de computação em nuvem para 52 órgãos
federais. Realizada no fim de fevereiro, quando ocorreu a abertura das
propostas, a licitação teve o resultado divulgado na última quinta-feira
(28) pelo Ministério da Economia.
A compra centralizada de serviços de
computação em nuvem custou R$ 66 milhões, uma redução de 82,2% em relação ao
preço estimado de R$ 368 milhões. A empresa vencedora da licitação foi a
Extreme Digital Solutions.
Segundo a Secretaria Especial de
Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, a
computação em nuvem ajudará a transformação digital do governo, ao permitir que
um mesmo arquivo armazenado na nuvem pública seja acessado por diferentes
dispositivos, como estações de trabalho, tablets e smartphones.
O modelo contratado prevê a
possibilidade de os órgãos públicos armazenarem recursos na nuvem sob demanda.
Dessa forma, os serviços e as funcionalidades podem ser ajustados conforme as
necessidades de cada órgão, sem a necessidade de interação com o provedor dos
serviços.
De acordo com a secretaria, o novo
sistema oferece um menu de serviços de computação em nuvem variados para os
órgãos públicos. Dependendo do grau de conhecimento da tecnologia, cada órgão
poderá escolher os serviços e as configurações disponíveis, segundo as características
de cada um.
A contratação seguiu o modelo de
compra centralizada, em que o Ministério da Economia promove uma licitação
única em nome de todo o governo federal e distribui os bens ou os serviços para
os órgãos que se associam. O modelo gera redução de custos processuais,
decorrente da realização de uma única licitação em lugar de várias, e
economia de escala, quando um comprador em grande quantidade consegue mais
descontos.
Em dezembro, o Ministério da Economia
tinha economizado R$ 10,2 milhões com a compra centralizada de softwares para o governo federal. A licitação para a
compra de assinaturas de softwares de escritórios - editor de
texto, de tabelas, de apresentações, de anotações e de banco de dados –
abrangeu 128 órgãos federais em 26 estados.
Edição: Kelly Oliveira