Presidente falou sobre seu governo e que está se sentindo bem após alta hospitalar (Foto: )
Brasília – O presidente
Jair Bolsonaro (sem partido) disse que, após o fim do dos pagamentos do auxílio
emergencial em novembro, o “novo” Bolsa Família entrará em vigor e pagará, no
mínimo, R$ 300,00 aos beneficiários do sistema. A declaração foi dada durante
entrevista à rádio Nacional da Amazônia nesta terça-feira (20).
“Pretendemos, em novembro, já termos um novo Bolsa
Família. O valor será no mínimo R$ 300. Hoje em dia, a média equivale a R$ 192,
então vamos passar isso para R$ 300. É um pouco mais de 50% de reajuste,”
disse. Anteriormente, o ministro João Roma havia afirmado que a pasta da
Cidadania estava em conversa com a equipe econômica de Paulo Guedes para
“chegar o mais próximo possível” do valor. Além de falar sobre o projeto
social, Bolsonaro também disse que está recuperado e bem de saúde após ter
passado cinco dias internado em São Paulo para tratar uma obstrução intestinal.
Durante a entrevista, o presidente prestou
informações sobre as ações do governo na região amazônica. Ele disse que quer
garantir aos índios os mesmos direitos de fazer em suas terras o que os
fazendeiros fazem em suas propriedades. Assim, segundo o mandatário, haverá
mais liberdade e dignidade às populações indígenas do Brasil. “O índio vai
poder garimpar. Se abrir uma estrada na terra dele, ele vai poder cobrar
pedágio legal. Vai poder fazer pequenas centrais hidrelétricas, vai poder
plantar na sua terra,” concluiu. Bolsonaro também comemorou o avanço da
vacinação contra a Covid-19 pelo país, citando que o Brasil é uma das cinco
nações mais avançadas na imunização no mundo.
Bolsonaro
vetará aumento do fundo eleitoral
O presidente Jair Bolsonaro também afirmou que não
irá sancionar o aumento do Fundo Eleitoral de R$ 5,7 bilhões aprovado pelo
Congresso na última quinta-feira (15). “O valor é astronômico. Mais R$ 6
bilhões para fazer campanha eleitoral. Imagina nas mãos do ministro Tarcísio
[de Freitas, da Infraestrutura] o que poderia ser feito com esse dinheiro,”
disse.
E completou: “Nem tudo que eu apresento é aprovado,
nem tudo que é aprovado pelo Legislativo eu tenho obrigação de aceitar. Mas a
tendência nossa é não sancionar em respeito ao trabalhador e ao contribuinte”.
Por Val-André
Mutran – de Brasília
FONTE ZE DUDU