Governadores do Pará e Minas Gerais vão ao STF para tratar sobre julgamento da taxa minerária (Foto: )
Os governadores Helder Barbalho e Romeu Zema se
reuniram, na quarta-feira (04), com o presidente do Supremo Tribunal Federal,
ministro Luiz Fux, em Brasília (DF), para tratar sobre a apreciação da taxa
minerária pela Suprema Corte, e reforçar a importância do imposto para o
desenvolvimento dos dois estados.
A previsão é que, até setembro deste ano, seja
analisada a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4785, proposta contra a
lei do Estado de Minas Gerais, e que tem similaridades com a ADI 4786, ajuizada
pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), contra a lei que institui a taxa
no Pará. Somente em 2020, o Estado arrecadou R$ 540 milhões com a Taxa de
Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra,
Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM). No primeiro semestre
desse ano, foram quase R$ 240 milhões.
O índice do tributo recebeu reajuste em março, com
decreto do governador Helder Barbalho, o que permite ao Pará aumentar a
arrecadação caso a taxa esteja em vigor. Porém, caso o STF decida extinguir a
taxa mineral paraense, o Estado deixa de contar com cerca de R$ 2 bi por
ano. Além de perder a receita, o Estado entra numa situação inusitada:
passa a dever para as empresas mineradoras o que já foi recolhido nos últimos
anos e a “dívida” chegaria a cerca de R$ 5 bilhões. (com informações de O
Liberal)