O Pará mantém 173 empresas ativas nos Distritos IndustriaisFoto: Divulgação (Foto: )
Elevar a economia do Pará por meio da produção industrial, permitindo a
regionalização dos processos produtivos. Com esse objetivo, os quatro Distritos
Industriais administrados pela Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará
(Codec), somam, em média, R$19,8 bilhões por ano. As áreas, que hoje geram mais
de 60 mil empregos diretos e indiretos, contam com 238 empresas instaladas,
sendo 173 ativas, nos lotes industriais que representam aproximadamente 12% do
Produto Interno Bruto (PIB) do Estado.
Para o presidente
da Codec, Lutfala Bitar, os DIs oferecem às indústrias diferenciais
competitivos, que fomentam as cadeias de integração entre fornecedores de bens
e serviços. “Os lotes industriais oferecidos pela Codec são oportunidades para
pequenas, médias e grandes empresas se instalarem com melhor acesso logístico,
graças às ótimas localizações dos distritos, além de assegurar aos inquilinos
melhores infraestruturas”, informa o presidente.
A Codec também
agiliza procedimentos que garantem parceria direta com as prefeituras locais.
“Entre nossos bens e serviços está a facilidade de adquirir o licenciamento
ambiental do lote, além de já ter disponíveis os serviços de energia elétrica e
prestação serviços públicos, como limpeza e organização, realizadas pelos
municípios”, acrescenta Lutfala Bitar.
Novas áreas – Além
dos quatro distritos localizados nos municípios de Belém (Distrito de
Icoaraci), Ananindeua, Marabá e Barcarena, onde funciona o complexo industrial
e portuário de Vila do Conde, está em andamento a implantação de novas áreas
administradas pela Codec.
Segundo o diretor
Técnico, Raimundo Wanderley, as novas áreas estão sendo avaliadas por equipes
técnicas para a implantação dos novos DIs em locais estratégicos, para produção
e exportação. “Em Castanhal estamos implantando uma área de 143,04 hectares,
que irá disponibilizar 118 lotes para alavancar a produção industrial da
região”, adianta o diretor.
Os DIs são potencialmente geradores de empregos
diretos e indiretosFoto: Divulgação
Em Castanhal, a
criação do Distrito Industrial é uma oportunidade para o crescimento local.
“Com o DI em atividade, a previsão é que sejam gerados aproximadamente 2.400
empregos diretos, além das possibilidades de até 7.200 novos postos de trabalho
entre serviços terceirizados, indiretos e induzidos”, ressalta Raimundo
Wanderley.
Facilidade - “Em
Santarém, já enviamos nossas equipes técnicas para avaliar os polígonos em que
será implantado o novo distrito. A região é de fácil instalação por serem
antigas fazendas e sítios, diminuindo os impactos ambientais”, acrescenta.
Os municípios de
Breves, no Arquipélago do Marajó, e São João de Pirabas, no Nordeste, também
estão em fase de estudos para implantação de áreas industriais. O potencial é
de mais de 3,5 mil hectares, distribuídos entre 161 lotes nos dois municípios.
Foto: Divulgação
Para o diretor de
Estratégia e Relações Institucionais da Codec, Pádua Rodrigues, a procura pelos
novos distritos aumenta as expectativas para os municípios. “Em São João de
Pirabas foi idealizado um distrito para potencializar a produção na Região do
Rio Caeté. Estamos trabalhando com uma empresa âncora, com potencial de ofertar
mais de 12 mil empregos diretos e indiretos na região”, destaca Pádua
Rodrigues.
Bioeconomia - Entre as
atividades em destaque nos últimos anos a mineração foi a que mais cresceu.
Porém, com a iniciativa de aumentar as áreas industriais, abriram-se
oportunidades para a área de transformação, possibilitando que o setor de
bioeconomia esteja no protagonismo, já que o Pará oferece elevados diferenciais
competitivos nesse setor em crescimento.
Os novos Distritos
Industriais estão estrategicamente posicionados em regiões portuárias, o que
facilita a exportação para outros continentes.
Texto: André Moura
- Ascom/Codec
Por Governo do Pará (SECOM)