Até 30 de novembro, pessoas físicas com dívidas em
atraso poderão renegociar os débitos no Mutirão Nacional de Negociação de
Dívidas e Orientação Financeira. Promovida pela Federação Brasileira dos Bancos
(Febraban), pelo Banco Central, pela Secretaria Nacional do Consumidor do
Ministério da Justiça e pelo Senado, a iniciativa também promoverá cursos de
educação financeira.
Os interessados devem fazer o
registro no site consumidor.gov.br,
criado pela Senacon e com a adesão de mais de 160 instituições
financeiras. Após concluir o registro, o devedor deve escolher a instituição
com a qual deseja negociar, relatar o problema e fazer o pedido. O banco ou a
financeira tem até 10 dias para analisar a requisição e apresentar uma
proposta.
A novidade desta edição está no
desenvolvimento de um site específico para
o devedor preparar a negociação. No endereço mutirao.febraban.org.br, é possível pegar orientações antes de inserir a
proposta na plataforma da Senacon. Entre as informações que podem ser obtidas
na página estão a lista das dívidas, quando vale a pena participar do mutirão e
a parcela do orçamento que pode ser destinada ao pagamento das dívidas.
A página da Febraban também tem um
link para o Registrato, sistema do Banco Central que divulga um extrato das
informações de uma pessoa com instituições financeiras, inclusive a lista de
dívidas em seu nome. O site também
fornece o Índice de Saúde Financeira (ISF) de cada devedor.
Educação financeira
Segundo a Febraban, o foco na educação financeira
representa um dos principais diferenciais do mutirão deste ano. O objetivo é
preparar os consumidores para a negociação em si, evitando que o usuário chegue
em desvantagem na hora de lidar com as instituições financeiras e reduzindo o
risco de reincidência dos devedores.
Poderão fazer parte do mutirão dívidas sem bens
dados em garantia, que estejam em atraso e em nome de uma pessoa natural e
tenham sido contraídas de bancos ou financeiras. Segundo o Banco Central, o
acordo de cooperação técnica entre o órgão e a Febraban para desenvolver ações
coordenadas de educação financeira integra a Agenda BC#, lista com as
prioridades e as estratégias da autoridade monetária.
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