Última reunião da FPE reúne dois ministros, líder e vice líder do Governo na Câmara, deputados, senadores e alguns dos maiores empresário do país, dentre eles, o presidente do Instituto Unidos Brasil, Nabil Sahyoun (com o microfone na mão) (Foto: )
Brasília – No último
encontro do ano da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE),
os ministros da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e do Desenvolvimento
Regional, Rogério Marinho, foram os convidados para o almoço-palestra na
terça-feira (14), quando reforçaram a necessidade de continuidade da agenda de
melhoria do ambiente de negócios e afirmaram que o governo tem como meta a
diminuição do Estado e que o país será um canteiro de obras com investimentos de
mais de R$ 610 bilhões.
O jargão da campanha de 2018 do então candidato
Jair Bolsonaro (PL), “Mais Brasil, Menos Brasília”, não foi abandonado, pelo
contrário, afirmaram dois dos principais ministros do governo.
Em sua explanação Gomes de Freitas explicou que
projetos na ordem R$ 610 bilhões serão investimentos nos próximos anos. Os
recursos serão provenientes de privatizações e concessões do governo que estão
com o calendário consolidado.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de
Freitas fala para à qualificada audiência da FPE
“O Brasil vai ter umas das infraestruturas mais
privadas do mundo no futuro”, disse Tarcísio. “Será um grande canteiro de
obras”, disse.
O ministro destacou que a aprovação do Marco Legal
das Ferrovias (PL 3.754/2021), deve “revolucionar” o setor no país e ampliar a
malha ferroviária na matriz de transportes. O texto foi aprovado pelo Congresso
Nacional no mesmo dia da reunião em última e definitiva tramitação, e vai à
sanção presidencial.
“O Brasil caminha no pilar da consolidação fiscal,
de uma agenda pró-mercado, na qual o Congresso tem sido fundamental na
aprovação dessas reformas”, disse.
Avanços
Após dois anos de pandemia e forte retração
internacional, o ministro Rogério Marinho, titular do Desenvolvimento Regional
do Governo Federal, e que tem uma sinergia direta com o planejamento da
Infraestrutura, ao relatar o balanço das ações conduzidas pela pasta, disse que
projetos como a captação de debêntures, que atingiram R$ 5,46 bilhões, e o
Marco Legal do Saneamento (Lei 14.026/2020) são indicativos de que os ativos
brasileiros são atrativos.
“Ao contrário do que se apregoa, o mercado acredita
no Brasil”, ao comentar sobre os projetos da área.
Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério
Marinho, prestou contas das ações deste ano da pasta
Marinho destacou que esse governo cumpre
cronogramas de seu planejamento. “As obras têm princípio, meio e fim”, resumiu.
“Os programas de habitação, como o Programa Casa Verde Amarela, e a conclusão
da Transposição do Rio São Francisco saíram do papel. A casas estão sendo
entregues e os trechos da transposição sendo inaugurados, após o governo
passado abandonar os projetos e dar calote nas empreiteiras que construíam os
conjuntos habitacionais”, salientou.
Ferrovias
Em nota, a Frente Parlamentar do Empreendedorismo
considerou a aprovação do texto-base do Marco Legal das Ferrovias, conforme o
Blog do Zé Dudu noticiou, “um passo
essencial para o desenvolvimento econômico e social do país. A ampliação da
malha ferroviária na matriz de transportes nos próximos anos será um importante
aliado à produtividade, competitividade e geração de mais empregos no Brasil.
Por meio da adoção do regime de autorização, o
Brasil ficará à altura dos desafios globais de mercado, será capaz de atrair
mais investimentos e terá condições de se tornar mais moderno e dinâmico. Com
isso, o país corrigirá anos de gargalos na infraestrutura, que somente
acarretam em perda de produtividade e em aumento de custos às empresas”, disse
a nota do deputado federal Marco Bertaiolli (PSD/SP), coordenador-geral da
Frente Parlamentar do Empreendedorismo.
Deputado federal Ricardo Barros, líder do governo
na Câmara dos Deputados, prestigiou o último encontro do ano da FPE
Criatividade
no uso do orçamento público
O ministro do Ministério da Infraestrutura,
Tarcísio Gomes de Freitas, destacou na semana passada o uso da criatividade
para melhor aproveitar o orçamento público da União em obras de infraestrutura
de transportes. A declaração ocorreu durante reunião com o presidente da Câmara
Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins.
“A gente aqui tem usado a criatividade ao máximo
para fazer obras. Por exemplo, o investimento cruzado. Estamos pegando as
outorgas que são provenientes das antecipações de renovação de contrato de
concessões de ferrovias para fazer obras”, explicou se referindo a Estrada de
Ferro Vitória-Minas.
O deputado federal Joaquim Passarinho, vice-líder
do governo e coordenador da FPE na Câmara dos Deputados agradeceu a união em
torno dos objetivos da FPE
Gomes de Freitas destacou que o MInfra se manteve
ativo em todo o país, mesmo diante de um orçamento público cada vez mais
restrito se comparado aos últimos anos. Segundo ele o orçamento do MInfra é de
R$ 6,5 bilhões para investir em 2022. Para dar continuidade a diversos
empreendimentos pelo país, a pasta tem se esforçado de outras formas para
atrair novos investimentos.
Reportagem: Val-André
Mutran – Correspondente do Blog do Zé Dudu em
Brasília.
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