A Procuradoria-Geral da República está investigando
a gestão do governador do Pará Helder Barbalho (MDB) e de mais oito
governadores por suspeitas de irregularidades em contratos firmados durante a
crise do novo coronavírus. As investigações mais avançadas seriam as dos
estados do Rio de Janeiro e do Pará, segundo o jornal Folha de São Paulo.
Estariam sendo investigadas, além de Helder e
Wilson Witzel (PSC-RJ), as gestões de João Doria (PSDB-SP), Wilson Miranda Lima
(PSC-AM) e João Azevedo (PSB-PB), além de outros três mandatários que não
tiveram os nomes revelados.
Na terça, 26, o STJ autorizou operação de busca e
apreensão na residência oficial do governador Witzel e da primeira-dama do Rio,
Helena Witzel.
O governador nega qualquer envolvimento em irregularidades
e diz que sofre retaliações por ser oposição a Jair Bolsonaro. Ele chegou a
afirmar que o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, já deveria estar
preso.
A operação contra Witzel teve alto impacto no
universo político. Ela coincidiu com alterações no comando da PF no Rio depois
que o ex-ministro Sergio Moro afirmou que Bolsonaro queria interferir
politicamente na corporação.
Governadores têm prerrogativa de foro e só podem
ser investigados depois de autorização da corte.
Fonte: Roma News e
Folha de São Paulo