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Jefferson Rodrigues Silva Teixeira, 34 anos,
instrutor de uma autoescola do Bairro Rio Verde, em Parauapebas, foi
assassinado na madrugada desta quinta-feira (9), com vários tiros pelas costas.
Os disparos, provavelmente de revólver, foram feitos por um indivíduo
encapuzado que estava em uma motocicleta. O crime, cuja causa está sendo
investigada pela Polícia Civil, aconteceu por volta das 3h, quando a vítima
chegava em casa, na Rua B-7, Bairro Cidade Jardim.
Vigilantes particulares que faziam rondas na Rua
B-7, dizem ter visto o motociclista encapuzado circulando pelo quarteirão
várias vezes durante a madrugada. Quando Jefferson Teixeira chegou na porta da
casa, percebeu a presença do matador e ainda correu por cerca de 20 metros, mas
o atirador o atingiu pelas costas. O instrutor caiu morto em meio a touceiras
de capim.
Em um imóvel em frente ao local em que o crime foi
cometido existem câmeras de vigilância, mas a polícia não pode contar com as
imagens, porque não existe equipamento de gravação.
A Polícia Civil recebeu informações dando conta de
que Jefferson Teixeira teria se envolvido em uma confusão ocorrida em um bar e
que também teria se desentendido com um colega de trabalho na autoescola em que
era instrutor.
Mas ainda é muito cedo para que haja qualquer
conclusão, uma vez que a investigação teve seu início logo depois das 10h,
horário em que o corpo foi encontrado.
Pai promete colocar as mãos no assassino
Elídio Teixeira, 62 anos, pai de Jefferson, esteve
no local em que o filho foi assassinado e acompanhou a remoção do corpo pelo
IML. Muito triste e indignado, disse que o rapaz era boa pessoa e afirmou que
ninguém na vizinhança tem queixa dele, que era um jovem “muito respeitador”.
O homem afirmou querer justiça, porém, se esta não
alcançar o assassino, ele mesmo o fará: “Disso eu não tenho nem dúvida, o
elemento que fez esse trabalho com ele, eu vou pôr as minhas mãos nele. Se a
minha vida tiver de acabar assim, vai acabar, mas eu vou correr atrás”,
prometeu.