POLÍCIA Publicada em 16/10/21 às 06:03h - 165 visualizações
Tribunal de justiça do Pará revoga a prisão dos militares acusados do desaparecimento do jovem Mateus Gabriel em Xinguara
Jornal O Niquel
Link da Not�cia:
O tribunal de justiça do estado
do Pará (TJPA), através da vara única da justiça militar, despachado pelo juiz
Lucas do Carmo de Jesus - revogou a prisão preventiva dos acusados André Pinto
da silva, Dionatan João Neves Pantoja, Wagner Braga Almeida e Ismael Noia
Vieira, ambos cabos da Polícia Militar, atuantes em Xinguara.
No pedido de revogação da prisão
a defesa alegou que os acusados não registram antecedentes criminais, possuem
trabalho e endereço fixo.
A revogação da prisão foi
decretada, mas com a seguintes medidas cautelares impostas:
1). Ficam os acusados proibidos
de frequentar bares, boates, casas dançantes, festas ou locais congêneres;
2). Ficam os acusados proibidos
de manter contato com os familiares da vítima e testemunhas do processo, salvo,
quanto a estas, as que forem arroladas exclusivamente pela defesa, mantendo
distância mínima de 200 (duzentos) metros;
3). Ficam os acusados obrigados a
se recolherem em seus domicílios no período noturno, entre 20h e 6h do dia
seguinte, e nos dias em que não estiverem exercendo atividade na corporação;
4). Deverão os acusados ficar
afastados do policiamento ostensivo e prestar serviço interno no quartel onde
estão lotados;
5). Ficam os acusados proibidos
de possuir ou portar armas, da corporação ou particular.
Entenda o caso: Os quatro
policiais militares foram presos suspeitos de envolvimento no desaparecimento
de um jovem no município de Xinguara, sul do Pará. A vítima foi vista pela
última vez em fevereiro.
Uma câmera de segurança mostra o
momento em que o homem passa em uma moto por uma rua de Xinguara, e logo depois
é seguido por um carro onde, segundo as investigações, estavam os quatro
policiais.
O motivo do crime cometido pelos
policiais foi que o adolescente andava empinando a roda dianteira de uma
motocicleta, pelas ruas da cidade. O crime ganhou repercussão após a mãe do
adolescente ter buscado ajuda da Anistia Internacional, que mobilizou diversas
instituições e conseguiu levar a julgamento os policiais.
Os agentes foram indiciados por
sequestro e tortura. A promotoria militar instaurou um inquérito policial para
apurar o caso.
Os quatro suspeitos estavam no
presídio Anastácio das Neves, em Belém.
ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.