POLÍCIA Publicada em 03/11/21 às 18:49h - 615 visualizações
Polícia Civil investiga morte misteriosa de homem no Bairro Nova Carajás, em Parauapebas Uoston de Carvalho, que morava só, acordou a vizinhança aos gritos, pedia socorro, dizia que estava sendo perseguido por agentes de trânsito, quebrou uma porta de vidro e caiu morto no portão
Jornal O Niquel
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Somente o laudo de necropsia, realizado pelo
Instituto Médico Legal (IML), poderá esclarecer a causa da morte de Uoston
Silva de Carvalho, de 44 anos, natural de Salvador (BA), que morava na Rua 82,
Bairro Nova Carajás, em Parauapebas. A estranha morte do funcionário da Vale
ocorreu por volta de 1h da madrugada desta quarta-feira (3), na casa em que ele
morava só, após a separação da mulher, dois dias atrás.
Meia hora antes, os vizinhos foram acordados por
gritos que saíam de dentro da casa. Seriam de Uoston Silva, que passou mal após
ter supostamente misturado medicamento antidepressivo com cocaína.
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Uoston, ainda segundo os vizinhos, estaria
acometido de surto, gritava, pedia ajuda e dizia que estaria sendo perseguido
por agentes do trânsito. “Eles vão me pegar eles vão me pegar”, clamava o
homem.
Em seguida, os moradores ouviram barulho de vidro
sendo quebrado e, logo depois, de Uoston de Carvalho se dirigindo ao portão
basculante, o qual ele tentou abrir, mas não conseguiu. Depois, tudo ficou em
silêncio.
A Polícia Militar foi chamada e, com a ajuda de
vizinhos, conseguiu abrir o portão. Uoston estava caído na entrada da garagem.
Ao tomarem o pulso do homem, os policiais constaram que ele já estava sem
vida.
Agentes da Polícia Civil, que haviam sido chamados
com a informação da ocorrência de um caso de homicídio, ao averiguarem a
situação junto com um perito do CPC (Centro de Perícias Científicas) Renato
Chaves, encontraram várias caixas de medicamentos para depressão. No sofá, foi
encontrada uma poção de cocaína, o que levantou a hipótese de que Uoston tenha
sofrido um ataque fulminante ao misturar as drogas, a medicamentosa e o
entorpecente.
No corpo dele havia apenas cortes nas costas,
produzido pelos estilhaços da porta de vidro da sala. O corpo de Uoston estava
roxo, como se ele tivesse sido vítima de ataque cardíaco fulminante.
(Caetano Silva)
Fonte Ze Dudu
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