Está recolhido no Presídio de
Redenção, o professor de artes marciais Aedson Lira, que está sendo acusado
pela Polícia Civil de Redenção, pela prática do crime de estupro de vulnerável,
praticado contra uma criança de 10 anos de idade. A criança treinava Jiu-Jitsu
a cerca de um ano com o treinador.
O crime teria ocorrido no
dia 06 de janeiro deste ano e, as investigações ocorreram de forma sigilosa
pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher.
O professor que ministrava aula
de jiu-jitsu na Academia Vilhena Jiu-Jitsu- CT Adson Lira, na
cidade de Redenção, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, na última
segunda-feira (21), em atendimento à solicitação feita pelo delegado Antônio
Mororó, que preside o inquérito policial.
De acordo com informações
levantadas pela reportagem na Delegacia de Polícia, ao ser informado da
decretação da prisão preventiva o acusado chegou a fugir da cidade, mas foi
aconselhado pelos seus advogados a se apresentar de forma espontânea na
Delegacia de Redenção, fato que ocorreu na noite de ontem quarta-feira (23).
O Crime: segundo o
relato da mãe da criança, no dia 06 de janeiro, o acusado passou no Pet Shop de
propriedade da família e como a mãe da criança não estava no estabelecimento
comercial, convidou a criança para ir até o supermercado para comprar uma caixa
de chocolate. Ainda segundo o relato da criança feito a mãe e também a equipe
policial, o acusado depois de estar dentro carro com a criança, disse que iria
passar em casa para pegar a carteira. Ao chegar na residência, o acusado teria
passado as mãos nos seios da criança, teria convidado a criança a sentar no
colo dela e tentar pegar nas partes intimas da criança.


Ao chegar em casa a criança
relatou o fato a mãe que procurou o professor na companhia de uma testemunha e
para a mãe da criança o acusado teria dito que havia feito uma grande besteira
e chegou a pedir perdão para a mãe da criança. A mãe fez a denúncia na
Delegacia da Mulher.
Na delegacia o acusado teria
negado que havia praticado o crime, mas na sacola de supermercado foi o
comprovante da compra do chocolate feito com cartão de crédito onde constava o
nome do professor e o horário da compra.
A Polícia Civil, consegui imagens
do circuito de câmeras registraram o horário em que o acusado foi até a
residência dele e saiu e os horários batem conforme o depoimento da mãe e da
criança. O acusado se encontra recolhido na ala de triagem do Presidio de
Redenção. Dinho Santos