Passados mais de dois anos desde que Maura Dubal
Martins, de 46 anos, morreu com um tiro na cabeça, dentro da própria casa, na
Vila Militar Castelo Branco, em Marabá, o inquérito foi concluído. De acordo
com a Polícia Civil, as perícias e os outros elementos da investigação mostram
que ela não foi assassinada, como muitos imaginavam.
Inclusive, o próprio marido da vítima,
tenente-coronel Andreos Souza, na época comandante do 23º Batalhão Logístico de
Selva, chegou a ser suspeito do crime. No entanto, o delegado Toni Vargas, do
Departamento de Homicídios, arquivou o caso e remeteu ao Ministério Público,
que também arquivou o procedimento.
Além de não indiciar o marido da vítima, a Polícia
Civil também entende que ele não induziu, nem auxiliou que Maura desse fim à
própria vida.
Investigação
Desde que Maura Dubal morreu, em 4 de janeiro de
2020, diversas diligências e perícias foram realizadas, inclusive uma
reprodução simulada (reconstituição da morte).
A morte ocorreu no final da manhã de um sábado,
após Maura, o marido e os filhos retornarem da panificadora. A versão oficial é
de que cada membro da família estava em um cômodo da casa, quando ouviu-se um
disparo. Maura estava no quarto. Ela ainda foi socorrida e levada a uma clínica
particular, onde morreu.
Embora o inquérito tenha sido arquivado, alguns pontos
nunca foram devidamente esclarecidos, como a posição do tiro (disparado na
parte detrás da cabeça), ausência da pólvora combusta nas mãos de Maura e a
grande quantidade de álcool no organismo da vítima, sem nada que indicasse que
ela tenha bebido horas antes de tudo ocorrer.