O Ministério Público Federal (MPF) anunciou que a
instituição vai apurar as circunstâncias em que ocorreu o episódio divulgado
nas redes sociais e na imprensa como um ataque de pistoleiros que deixou três
indígenas mortos e um ferido neste sábado (24), na região do limite dos
municípios de Acará e Tomé-Açu, no nordeste do Pará.
Segundo o site G1 Pará, moradores atribuem o crime
a seguranças de uma empresa exploradora de dendê que está envolvida em disputas
de terras na região. Uma outra testemunha afirmou que as vítimas são do
movimento de indígenas, quilombolas e ribeirinhos e que os criminosos “chegaram
para matar”, noticiou o site.
Mais
uma denúncia de ataque a comunidade indígena
O Ministério Público Federal (MPF) informou que a
instituição vai apurar as circunstâncias de um incêndio que destruiu a casa
cultural da comunidade indígena Braço Grande, da etnia Turiwara, em Tomé-Açu,
no nordeste do Pará. Segundo denúncia enviada à instituição neste domingo (25),
a estrutura amanheceu reduzida a cinzas.
Ontem, os Turiwara foram alvo de um ataque a tiros
que também está sendo apurado pelo MPF. Até a manhã deste domingo, dados
divulgados pela imprensa e pela comunidade indicavam que pelo menos uma pessoa
foi morta e duas ficaram feridas, no limite dos municípios de Tomé-Açu e Acará.
Denunciantes atribuem os crimes a pistoleiros que
teriam sido contratados por empresa exploradora de dendê envolvida em disputas
de terras na região.
(Assessoria de
Comunicação do MPF)