Elinelson Alexandre Ferreira, de 37 anos, é conhecido como o PingaImagem: Divulgação/Polícia Civil (Foto: )
Por Denise Soares (SECOM)
A Polícia Militar do Pará prendeu na tarde deste domingo (18) Elinelson
Alexandre Ferreira, conhecido como “Pinga”, um dos mais procurados assaltantes
a banco e carro-forte do Brasil. Elinelson foi localizado no município de Moju,
no nordeste paraense. Ele é suspeito de participar de um crime na cidade de
Araçatuba, interior de São Paulo, em 2021.
O governador Helder Barbalho, por meio de suas redes sociais, anunciou a
prisão.
"A Polícia Militar do Pará acaba de prender, em Moju, Elinelson Ferreira,
vulgo 'Pinga', um dos maiores assaltantes a banco e carro-forte do país. Ele teria
participado do roubo em Araçatuba (SP), em 2021, que resultou na explosão de
três bancos, e já estava sendo procurado há anos.
O suspeito está sendo conduzido para a Divisão de Repressão ao Crime
Organizado", informou Helder Barbalho.
"A troca de informações entre a
Polícia Militar do Pará e outros órgãos de inteligência da PM do Distrito
Federal e da Polícia Federal de São Paulo culminou na prisão do 'Pinga'.
Ele tem envolvimento em vários assaltos a bancos. Foi dado cumprimento ao
mandado de prisão da Justiça de São Paulo", disse o comandante-geral da PM
do Pará, coronel Dilson Júnior.
O delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, acrescentou
que Elinelson Ferreira tem passagem pelo sistema prisional.
O foragido da justiça paulista foi abordado na cidade de Moju por
agentes do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV/CPE), Grupamento Tático
Operacional (GTO/CPR IX) e Batalhão de Operações Especiais (Bope/CME), que já
tinham informações, desde a última sexta-feira (16), de um possível
deslocamento de Elinelson entre os municípios de Belém e Jacundá, na região
Sudeste. Ainda de acordo com a Polícia Civil do Pará, o acusado apresentou
documentação falsa, e na hora da prisão estava acompanhado de um casal.
O suspeito foi conduzido para a Divisão de Repressão ao Crime Organizado
(DRCO), em Belém, e posteriormente será encaminhado à Secretaria de Estado de
Administração Penitenciária (Seap), onde ficará à disposição da Justiça. O
casal também foi levado à Divisão de Repressão.
Êxito - “A DRCO tem realizado um trabalho de mapeamento dessas
associações criminosas, e conseguido evitar assaltos aos bancos e carros-forte.
A maior prova disso é que ficamos mais de um ano sem a ocorrência dessa
modalidade em todo o Pará”, disse Evandro Araújo, diretor de Polícia
Especializada (DPE).
O Pará registra redução histórica em relação aos crimes de roubo nas
modalidades conhecidas como "vapor" ou "novo cangaço",
segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).
Nos últimos anos, a redução chegou a quase 90%, inclusive sem registrar nenhum
crime por 1 ano e 7 meses.