POR FOLHAPRESS
JUSTIÇA MORTE-MS
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Um homem de 67 anos foi assassinado
durante uma audiência de conciliação no Procon de Mato Grosso do Sul na manhã
desta segunda-feira (13). Segundo informações preliminares, um policial militar
reformado de 53 anos teria atirado contra Antônio Caetano de Carvalho por uma
dívida de R$ 630. A Polícia Civil está investigando o caso.
As atividades no Procon foram suspensas e devem retornar apenas na
quarta-feira (15). O Governo de Mato Grosso do Sul disse, em nota, que
"lamenta profundamente o ocorrido" e "se solidariza com
familiares e amigos do empresário",
"A exigência do rigor da lei nas investigações e punição do culpado
é o compromisso que assumimos com a sociedade sul-mato-grossense. Por fim,
reforçamos que daremos todo suporte psicológico necessário aos servidores do
órgão", diz comunicado.
Antônio gerenciava a empresa Aliança Só Hilux, especializada em
automóveis. A ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) lamentou
a morte do empresário e diretor da entidade.
"A ACICG manifesta suas condolências aos familiares e amigos neste
momento de pesar", diz comunicado.
Amigos também prestaram homenagens ao empresário pelas redes sociais.
"Você sempre teve a minha admiração por sempre me passar a imagem de um
homem humilde e um profissional centrado e coerente", escreveu um amigo.
"A atitude covarde desse homem acabou com sua vida e de sua família, e
deixou a todos nós perdidos no sentimento de perda. Ainda não acredito."
Outro amigo ainda falou sobre a indignação das circunstâncias do
assassinato. "Como explicar que uma pessoa com feitos maravilhosos para
Campo Grande, uma história de vida empreendedora, com atuação em diversos
segmentos sociais e comerciais, pode ser covardemente assassinada dentro de uma
instituição pública, como o Procon", escreveu ele.
O nome do policial não foi divulgado e, por esta razão, a reportagem não
localizou a respectiva defesa. Ele ainda não foi localizado pelas autoridades.
A reportagem questionou a Polícia Civil sobre quem é o responsável pela
dívida, mas não obteve retorno.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar para um
posicionamento, mas não obteve retorno. O texto será atualizado assim que
houver manifestação.