Pedro Rodrigues Filho. Divulgação/ Polícia Civil (Foto: )
Pedro
Rodrigues Filho estava sentado em uma cadeira na calçada, nesse domingo (5/3),
quando um carro, ocupado pelos seus assassinos, estacionou em frente ao número
45 da Rua José Rodrigues da Costa. Era por volta das 9h50 em Mogi das Cruzes,
na Grande São Paulo.
Conhecido
como Pedrinho Matador, o homem de 68 anos estava acompanhado de sua sobrinha de
consideração, uma jovem de 23 anos, e pela filha dela.
Usando
uma máscara do palhaço Coringa, um dos criminosos afirmou à jovem: “não é nada
com você não. Pega sua filha e entra para dentro [sic].”
Assim
que cumpria à ordem do mascarado, a jovem afirmou ter ouvido disparos de arma
de fogo, como consta em seu depoimento à Polícia Civil. O alvo era Pedrinho
Matador.
Foto que circula pelas redes sociais
mostra o corpo de Pedrinho Matador caído na rua. Reprodução/Redes sociais
Com
Pedrinho já caído no chão, de barriga para baixo, outro criminoso também
mascarado se aproximou, empunhando uma faca de cozinha. Com a arma, ele degolou
o serial killer.
Ambos
os mascarados correram em seguida para o Volkswagen Gol, com placas da capital
paulista, do qual haviam desembarcado instantes antes. O veículo era guiado por
um terceiro criminoso. O carro foi encontrado por policiais militares,
posteriormente, a cerca de 1,5 quilômetro de distância do local do crime.
Socorristas
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constataram a morte de
Pedrinho ainda no local.
Até
a publicação desta reportagem, nenhum suspeito havia sido preso. A Polícia
Civil investiga a motivações para o assassinato.
Serial
killer
Pedrinho estava em liberdade desde 2018, após cumprir 42 anos de prisão, por
conta de 71 homicídios. Ele, porém, afirmava ter matado mais de 100 pessoas.
Agora
vítima do crime que o deixou conhecido, Pedrinho é considerado o serial killer
com o maior número de vítimas oficiais no Brasil.
Uma
foto que circula pelas redes sociais mostra o corpo de Pedrinho Matador caído
na calçada onde foi morto. Segundo a Polícia Civil, o corpo foi encontrado com
diversas perfurações. A perícia foi acionada ao local.
Segundo
a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo o caso foi registrado como
homicídio qualificado e localização/apreensão de veículo e objeto na Central de
Flagrantes da Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes. A investigação foi
assumida pelo Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), que realiza
diligências “para total esclarecimento dos fatos.”
Fonte:
Metrópoles