Um médico de 76 anos foi preso em flagrante e
autuado pelo crime de violência sexual mediante fraude, no município de Tucuruí,
região sudeste do Estado. Segundo a Polícia Civil, a vítima, grávida de nove
meses, fazia acompanhamento pré-natal e procurou a Seccional Urbana para
denunciar o caso. O caso aconteceu na tarde deste sábado (11).
“A genitora, preocupada com a gestação, procurou
atendimento médico em uma rede hospitalar particular de Tucuruí. Durante a
consulta com o médico, ela foi informada de que o bebê estava bem e não
precisava se preocupar. Em seguida, o suspeito pegou uma pomada e, sem o
consentimento da vítima, passou a mão nas partes íntimas da mulher e, após,
informou que iria fazer um procedimento. A ação criminos consistiu em atos
libidinosos que envolviam toques genitais e conjunção carnal sem o seu
consentimento. De imediato, a paciente, após sair da unidade de saúde, procurou
a Policia Civil e denunciou o caso”, relatou o delegado Thiago Mendes, da
Superintendência do Lago de Tucuruí.
Após tomarem conhecimento do crime, os policiais
plantonistas iniciaram as diligências para localizar e prender o suspeito em
sua residência. Durante os procedimentos na unidade policial, o homem recebeu
voz de prisão e encontra-se à disposição da Justiça.
A vítima será acompanhada por equipe
multidisciplinar. Também foram requisitados exames sexológicos para coleta de
indícios do crime.
O crime está previsto no artigo 215 do Código
Penal. Esse artigo diz que é crime: Ter conjunção carnal ou praticar outro ato
libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a
livre manifestação de vontade da vítima. A pena é de reclusão, de dois a seis
anos.
Denúncias – A Polícia Civil reforça que, qualquer
tipo de violência ou abuso contra a mulher, pode ser denunciado por meio 190 do
Ciop, o canal do Disque-Denúncia, pelo número 181, ou pelo aplicativo WhatsApp da
Iara, pelo número 91 98115-9181. Além disso, as denúncias também podem ser
feitas diretamente nas delegacias especializadas no atendimento à Mulher
(DEAMS) ou em qualquer unidade policial.