L41 é considerado chefe do Comando Vermelho no Pará e é investigado por mais de 15 crimes (Reprodução / Redes Sociais)

Leonardo Araújo, conhecido como “L41”, morreu, nesta quinta-feira (23), durante uma operação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O governador Helder Barbalho se manifestou, por meio de sua conta no Twitter, dizendo que L41 era a “principal liderança da maior organização criminosa que atua no Pará”, o Comando Vermelho, e, também, responsável por ordenar ataques no RJ. Leonardo estava foragido desde 2019.

Além de L41, outras 11 pessoas, que não tiveram os nomes revelados, morrem nos intensos tiroteios, segundo a Polícia Militar. Há relatos de feridos, incluindo duas moradoras idosas. Segundo as autoridades policiais, Leonardo é um dos responsáveis por uma série de ataques, em 2021, que terminou com a morte de mais de 40 agentes de segurança pública no Pará. Ele já foi indiciado por seis crimes, incluindo latrocínio, e é investigado em outros 15.

De acordo com o portal G1, os policiais procuram outros chefes do Comando Vermelho do Rio. Os criminosos foragidos estariam envolvidos na guerra que atinge comunidades da Zona Oeste do Rio, além do assalto a uma joalheria do shopping Village Mall, ocorrido em junho do ano passado no RJ, e terminou com a morte de um segurança.

Cinco veículos blindados e dois helicópteros prestam auxílio na operação, que conta com 80 homens da Subsecretaria de Inteligência (RJ); do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar; da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Civil; e policiais do Pará.

A ação continua. Helder disse estão sendo cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão. Ele aproveitou para parabenizar e agradecer as polícias civis do Pará e do Rio, o governador do RJ, Cláudio Castro, e o sistema de segurança estado do Norte do país. “(…) A operação segue em andamento e também estão sendo cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão. Parabenizo e agradeço a Polícia Civil do RJ, em nome do Governador do RJ, Claudio Castro, e o sistema de segurança do Pará, a partir da PC do Pará”, disse o governador em um tweet.

Ainda conforme as informações do G1, ele vivia uma vida de luxo nos morros do RJ desde que assumiu o comando, patrocinada por suas ações criminosas e pela própria organização. Em sua gestão passou a arrecadar volumes altos de dinheiro com tráfico e extorsões de comerciantes, jogos de azar, provedores de internet.

Fonte: O Liberal