A Polícia Federal do Tocantins deflagrou nesta terça-feira (5/9) a
operação “Mittentis”, que investiga o comércio de dinheiro falsificado. A
comercialização de cédulas falsas se dá em grupos de redes sociais e
aplicativos de mensagens. O dinheiro ilegal é enviado via Correios. Um mandado
de busca e apreensão foi cumprido em Tucumã, no sul do Pará.
As investigações também visam identificar os vendedores e falsificadores
das notas falsas, além de outros possíveis envolvidos. Recentemente, em Tucumã,
a PF prendeu um homem que recebeu R$ 1 mil em cédulas falsas. Ao todo, estão
sendo cumpridos 22 mandados de busca e apreensão na operação desta terça-feira.
Segundo a polícia, a 'Operação Mittentis', busca descobrir como funciona
o comércio de moedas falsas feitas por meio das redes sociais, aplicativos de
mensagens e distribuição por via postal. As ordens judiciais foram expedidas
pela 4ª Vara da Justiça Federal da Seccional do Tocantins, em Palmas.
As ações também foram realizadas nas cidades de Palhoça-SC, Araquari-SC,
Uberaba-MG, Joinville-SC, Maceió-AL, Mulungu-CE, Fortaleza-CE, Goiânia-GO,
Timóteo-MG, Fortim-CE, Vitória-ES, Juiz de Fora-MG, Caldas Novas-GO,
Londrina-PR, Praia Grande-SP, Santa Bárbara D’Oeste-SP, Natal-RN, São Luís-MA e
Pinheiro-MA.
Os indiciados podem responder pelos crimes de falsificação de moeda,
introdução de moeda falsa em circulação e associação criminosa. As penas
somadas podem chegar a 15 anos de prisão.
De acordo com a Polícia Federal o nome da Operação deriva do vocábulo
“Mittentis” em latim, cujo significado em português é “REMETENTE”. A escolha
desse título é uma referência ao modo de agir dos suspeitos, que vendiam
dinheiro falso por via postal aos compradores.
Com
Informações do G1/TO