
Clóvis Júnior e Tediomar Damasceno (Foto: )
Emboscada.
Essa é a hipótese mais provável para o assassinato do policial militar Clóvis
Sousa Viana Júnior, de 34 anos de idade, e do tratorista Tediomar Pereira
Damasceno. Ambos foram mortos por volta das 23h desta quinta-feira (28), em uma
área de mata da propriedade conhecida como Fazenda dos Mirandas, onde fica o
assentamento Renascença, a cerca de 60km do centro de Parauapebas.
Segundo
informações colhidas pela Reportagem, o PM e o tratorista foram surpreendidos
pelos assassinos com disparos de armas longas, carregadas com balins, vários
dos quais atingiram Tediomar no rosto e cinco acertaram a região abdominal de
Clóvis Júnior.
O policial
estava trabalhando com madeira, na companhia de vários outros homens. Ele e
Tediomar já haviam transportado uma carga para a cidade na parte da manhã, e
estavam preparando a segunda quando foram surpreendidos e assassinados.
Quatro
pessoas que estavam no local na hora do crime já foram ouvidas em depoimento.
Informações ainda não confirmadas dão conta de que Clóvis Júnior estaria
recebendo ameaças de morte. Lotado no 23º BPM, ele fazia parte da corporação
havia seis anos, era tido como um policial exemplar, alegre e comunicativo. A
Polícia Civil segue com as investigações sobre o caso, e a Polícia Militar
prossegue empenhada em localizar os criminosos
(Caetano Silva)