Júbio Eloy da Silva (Foto: )
A equipe plantonista da Delegacia de Polícia Civil de Tucumã
prendeu, na última segunda-feira (24), Jubio Eloy da Silva, que estava foragido
de Novo Repartimento desde 2012, quando matou com um tiro Neiziane Bandeira
Barros. A captura aconteceu em cumprimento a Mandado de Prisão Preventiva
expedida pelo juiz da cidade onde ocorreu o crime.
Segundo testemunhas ouvidas no decorrer do inquérito, na
noite de 10 de março de 2012, um sábado, por volta das 20h, Jubio Eloy estava
embriagado, portando uma arma de fogo, exibindo-a acintosamente a todos os que
passavam por ele.
Num desses momentos, ele chegou a apontar para um cachorro e
apertou o gatilho, mas a arma não disparou. O homem, então, passou a apontar
para cima e, depois, em todas as direções, tentando disparar e novamente a arma
falhava.
Porém, numa dessas tentativas, ao apertar o gatilho, Jubio
Eloy disparou, tendo acertado mortalmente Neiziane Bandeira Barros, que estava
a cerca de cinco metros de distância, na varanda da própria casa, na companhia
dos cinco filhos. A mulher morreu instantaneamente ao ser atingida.
As testemunhas reforçaram ainda que Jubio, sempre que se
embriagava, saía pelas ruas ostentando a arma e amedrontando as pessoas.
Desde então, há 12 anos e três meses, o acusado havia sumido
de Novo Repartimento. Mas, devido ao trabalho do Núcleo de Apoio à Investigação
(NAI) da Polícia Civil, ele foi localizado em Tucumã, vivendo como se nada
tivesse acontecido, inclusive, trabalhando em um restaurante da cidade.
O Ministério Público Estadual solicitou ao Poder Judiciário
que Jubio Eloy da Silva seja julgado pelo Tribunal do Júri. Ele foi incurso no
artigo 121, parágrafo 2º, inciso 4º, do Código Penal Brasileiro, por
assassinato por motivo fútil e sem chance de defesa à vítima; e também
enquadrado na Lei 8072/90, que trata dos crimes hediondos. Caso condenado, será
punido com pena de reclusão que varia de 12 a 30 anos.
(Com informações do repórter Jucelino Show, de
Tucumã)