Ueciclei e Marcos Vinicius foram presos e autuados por falsidade ideológica, uso de documento falso, associação para prática criminosa e fraude processual (Foto: Reprodução / Redes Sociais) (Foto: )
Dois paraenses, naturais de
Redenção, foram presos pela Polícia Militar do Tocantins por suspeita de
estelionato. Marcos Vinícius de Oliveira Alves (29 anos) e Ueciclei Ribeiro de
Souza (34 anos) foram flagrados com documentos falsos, equipamentos e insumos
para falsificação de documentos e tentando aplicar um golpe contra a Caixa.
Eles confessaram os crimes após a empreitada ser frustrada, nesta terça-feira
(6), após poucos meses morando em Palmas.
A tentativa de golpe ocorreu numa
agência da Caixa em Palmas. Marcos apresentou um documento de identificação
falso, dizendo ser “Edinaldo Coelho dos Santos”, de 43 anos. Os bancários
desconfiaram e acionaram as forças de segurança. A suspeita era de que o homem
estaria tentando ganhar acesso ao aplicativo do banco de um cliente legítimo da
Caixa. Ele estava nervoso e fazendo diversas ligações.
Na saída da agência, Marcos foi
abordado pela PM e apresentou a identidade falsa. Ele voltou a tentar ligar
para uma pessoa e então acabou confessando e entregando o esquema: estava
ligando para o comparsa dele. Segundo o suspeito, seria Ueciclei, o “mentor do
golpe”. Os policiais seguiram, já com o primeiro redencense sob custódia, para
o endereço do segundo alvo.
Os equipamentos e documentos
falsificados apreendidos com a dupla que é natural de Redenção (Foto: PMTO)
Na casa onde eles moravam, os
policiais encontraram Ueciclei. Lá, apreenderam cartões bancários, documentos
falsificados, notebooks, impressoras e demais equipamentos utilizados para
confeccionar carteiras de identidade e CNHs falsas. Por se tratar de um
crime federal, a dupla foi apresentada à Superintendência Regional da Polícia
Federal em Palmas (SRPF).
Após serem ouvidos pelo delegado
Hayder Eduardo Martin, Marcos e Ueciclei foram autuados, em flagrante, pelos
crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, associação para prática
criminosa e fraude processual. Eles estão à disposição do poder judiciário, na
carceragem da Unidade Penal Regional de Palmas (UPRP).
O Fato Regional respeita o
princípio da presunção de inocência e sempre abre espaço para a defesa dos
mencionados em casos policiais — se os advogados ou envolvidos acharem
conveniente quaisquer manifestações —, garantindo amplo direito ao
contraditório.
(Victor Furtado, da Redação do
Fato Regional)