Por Felipe Freire, g1 Rio e TV
Globo
Wagner, Soraya e a filha do
casal, Geovanna: assassinados em São Gonçalo — Foto: Reprodução/Facebook
Os quatro acusados de matar
a tiros um diretor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a mulher dele e a
filha foram condenados à prisão. O caso
aconteceu em 2017.
Wagner da Silva, de 43 anos; a
mulher dele, Soraya Gonçalves Resende, de 38; e a filha, Giovanna Resende
Salgado, de 10 anos, foram assassinados dentro de casa, no Barro Vermelho, em
São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio.
Herança seria o motivo
Segundo a investigação, o crime
foi motivado por disputa de herança, avaliada em R$ 7 milhões.
Simone Gonçalves Resende, irmã da
mulher, foi condenada como a mandante, com pena de 54 anos de
prisão.
O filho dela, Mateus Resende
Calil, e outros dois jovens, Diego Moreira da Cunha e Gabriel Botrel de Araujo
Miranda, foram os executores do crime. Matheus recebeu pena de 49
anos de cadeia, e os outros dois, de 50 anos de prisão.
Os quatro podem recorrer da
sentença.
Polícia encontrou mulher e
filha já mortas
A mulher de Wagner, Soraya
Gonçalves Resende, de 38 anos, e a filha, Giovanna Resende Salgado, de 10 anos,
já estavam mortas quando a polícia chegou ao local. O advogado foi atingido por
três tiros na cabeça, chegou a ser socorrido com vida e foi internado no
Hospital Estadual Alberto Torres, mas morreu na unidade de saúde.
O 7°BPM (São Gonçalo) foi
acionado durante a madrugada. No local, os PMs e bombeiros resgataram o pai com
vida, mas constataram que a mulher e a filha do casal não resistiram aos
ferimentos. Elas também foram baleadas.