O quinteto foi preso em um carro. O motorista alegou ser uber, mas também acabou no xilindró  (Foto: )

A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) prendeu Wellington Dias Guedes, Daniele Silva de Sousa, Mauro Bonamigo Sousa da Silva Soares, Cláudio José Pimentel Melo e Márcio Vinicius de Jesus Moraes às 5 horas desta quinta-feira (5), na PA-160, distante 10 quilômetros de Parauapebas. O grupo estava em posse de treze aparelhos celulares, que eles confessaram ter furtado em um show agropecuário na cidade de Canaã dos Carajás.

Durante a abordagem dos agentes da PRE, Wellison se identificou como motorista de Uber, e justificou que os outros quatro tripulantes que estavam no carro modelo Gol, na cor branca, eram seus passageiros. Todos foram conduzidos à 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas.

O delegado Thiago Carneiro concedeu entrevista para o Correio de Carajás e disse que a quadrilha será enquadrada por furto qualificado e associação criminosa. “Vale lembrar que alguns deles já têm passagem pela polícia pelo crime de furto. Nós imaginamos que seja uma quadrilha especializada neste tipo de delito”, detalha Thiago.

Sobre o motorista do Uber, o delegado foi categórico ao afirmar que “no mínimo ele poderá ser enquadrado como partícipe do crime”, uma vez que as informações apuradas pela polícia até o momento revelam que o motorista já realizava outras viagens para o grupo.

Um detalhe importante apontado por Thiago Carneiro é que os celulares estavam desligados e enrolados com papel alumínio, possivelmente para inviabilizar sinais para que os aparelhos fossem rastreados.

Uma das vítimas de Canaã já está se deslocando a Parauapebas para recuperar o aparelho furtado. O delegado explica que as demais vítimas podem comparecer à Delegacia de Polícia, e mediante a comprovação de propriedade, os aparelhos serão devolvidos aos verdadeiros donos.

Dos 13 aparelhos, sete são Iphones, três da Samsung e três da Xiaomi. Também foi apreendida com o grupo uma quantia em dinheiro: R$598 e € 35 Euros.

A maioria dos presos na operação reside em outras cidades. Claúdio é de Ananindeua, Márcio e Daniele são de Imperatriz, no Maranhão; e Mauro é da capital, Belém.

As diligências da Polícia Civil continuam sobre o caso.

(Theíza Cristhine, com informações de Ronaldo Modesto)

Fonte Correio Carajás