Daniel da Costa Silva, de 39 anos, foi preso na madrugada
desta quinta-feira (26/9), próximo de Tucumã, no sul do Pará. Ele é suspeito de
assassinar a ex-mulher, Patrícia Almeida Silva, de 34 anos, no fim do ano
passado, no Maranhão, por não aceitar o fim do relacionamento.
A vítima, que era empregada doméstica, desapareceu no dia
4 de novembro, em Imperatriz. Nove dias depois do sumiço de Patrícia, moradores
encontraram o corpo dela em avançado estado de decomposição em uma fazenda.
Patrícia foi morta com um tiro na cabeça.
A partir de uma denúncia anônima que as autoridades
conseguiram localizar Daniel. Depois do crime, ele fugiu para o Pará. O
suspeito havia sido visto pela última vez no distrito de Lindoeste, município
de São Félix do Xingu, antes de ser capturado.
Durante as buscas, os policiais encontraram uma
motocicleta que teria sido usada por Daniel para fugir de Imperatriz, além de
objetos pessoais dele no local onde estava escondido.
Durante semanas, as autoridades trabalharam para
localizar Daniel, divulgando um cartaz de procurado com uma recompensa de R$ 11
mil para quem tivesse informações que levassem à sua captura.
Daniel foi encaminhado para a delegacia de Tucumã e será
transferido para Imperatriz, onde responderá pelos crimes de feminicídio,
sequestro e violência doméstica.
Conforme o portal Imperatriz, no decorrer das
investigações, que tiveram a participação das Polícias Civil do Maranhão e do
Pará, o padrasto de Daniel chegou a ser preso temporariamente, sob suspeita de
envolvimento no crime.
Conforme a polícia, há indícios de que o padrasto teria
ajudado a ocultar o veículo utilizado por Daniel na fuga. O homem foi preso no
dia 16 de novembro, quando foi chamado para prestar um novo depoimento na
delegacia.
Patrícia já tinha denunciado Daniel por violência
doméstica e conseguiu uma medida protetiva de urgência. Na ocasião, Daniel
abordou Patrícia na rua, forçou-a a entrar em seu carro e a agrediu
fisicamente.
Esse episódio foi registrado por câmeras de segurança, o
que facilitou a emissão do mandado de prisão contra Daniel, que, no entanto,
continuou foragido até o crime de novembro. (O Liberal)